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Técnicos analisam: é possível a inclusão de Maricá no Arco?

Polo Industrial e Naval de Jaconé, localidade maricaense, pode ser incluído como grande estratégia econômica do Arco Metropolitano
Maricá - O plano de inclusão do Município de Maricá no Arco Metropolitano, rodovia projetada que servirá como ligação entre as principais estradas que cortam o Rio de Janeiro, está sendo examinado por técnicos da Unidade de Gerenciamento de Projetos (UGP) da Secretaria Estadual de Obras e do Consórcio Tecnosolo Tetraplan, que executa a obra. Já houve a primeira reunião com os secretários de Transporte, Meio Ambiente e Urbanismo, Planejamento e Turismo de Maricá, durante a qual foi informado que as verbas para implantação do projeto, parte integrante do PAC I, são da ordem de R$ 900 milhões, sendo R$ 2 milhões para o Plano Diretor do projeto, com 20% de contrapartida do governo do estado. Para ligar Itaboraí a Maricá serão necessários mais oito quilômetros de obra.
O Arco Metropolitano, uma das maiores obras já realizadas em território fluminense, abrange trechos das rodovias RJ-106 (Amaral Peixoto) e RJ-114 (ligação dos municípios de Itaboraí e Maricá) e fará conexão logística com as rodovias RJ-116, que liga Itaboraí ao Município de Itaperuna, e BR-101, na Baixada Fluminense, com uma ferrovia e com polos industriais de grande porte que estão sendo implantados na região.
Uma das pontas do projeto é o Porto de Itaguaí, corredor de exportação do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj), no escoamento da produção de derivados do petróleo. Vinte e um municípios participam do plano, incluindo as cidades do Conleste. Projetos como o Polo Industrial Naval de Jaconé (Maricá) podem ser, também, incluídos como estratégia e suporte econômico do Arco, cuja proposta principal é a integração dos municípios e regionalização da economia.
As carências dos municípios em setores básicos como saneamento, habitação, transportes, preservação ambiental, educação e saúde estão sendo levantadas pelos técnicos do consórcio, para estudo e posterior investimento do projeto, em Maricá. Foram registradas informações para estudos de impacto socioambiental, formação de diagnósticos e inserção no plano de trabalho do Arco Metropolitano, e, ainda, questões como ocupação do solo, habitação, saneamento, vocações do município, transportes, oferta de ensino, geração de emprego e renda e industrialização. O projeto prevê a melhoria da qualidade de vida dos moradores nas áreas abrangidas pelo Arco Metropolitano, devido à expansão urbana e demanda de postos de trabalho que ocorrerão por conta do grande volume de investimentos previsto para a região.
O programa tem a coordenação dos arquitetos Paulo Cesar Costa e Affonso Accorsi (UGP-RJ), e Delson Queiroz, Marcelo Guerreiro, Clicínia Aguiar, e Israel Marcelino, respectivamente engenheiros, arquiteta e administrativo do Consórcio Tecnosolo Tetraplan. “Existem áreas de densidade demográfica e urbanização diferenciadas. O projeto tem capacidade de adaptação às realidades locais, embora siga as diretrizes gerais de desenvolvimento definidas pelo governo. É meta da União e do estado o crescimento conjunto de toda a região, respeitando, logicamente, as características, vocações e identidade de cada município”, declarou o professor Paulo César Costa.
Os objetivos da grande obra
O projeto do Arco Metropolitano é dividido em etapas. O primeiro trecho, com 73 km, ligará as rodovias Washington Luís e a Rio-Santos. Está orçado em R$ 800 milhões e está sendo executado em cooperação do governo do estado e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Os principais objetivos são a interligação de vias expressas de entrada e saída da capital, facilitando o fluxo de trânsito, inclusive em caso de problemas em alguma das vias; melhorar o acesso ao Porto de Itaguaí, proporcionando grande valorização de toda a área, considerada o grande complexo siderúrgico do Rio, além de desenvolver, economicamente, áreas da Baixada. A outra extremidade do Arco é o Complexo Petroquímico do Rio, em construção em Itaboraí, investimento que trará vantagens econômicas para as cidades envolvidas com a obra.

Fonte: O Dia

 

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