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Tecnologia da aviação no pré-sal

GE fornece turbinas derivadas da aviação para a Modec. Unidade de produção da Power Conversion completa operação até o final do ano

A GE Distributed Power fechou mais um contrato no setor de petróleo e gás, para fornecer quatro turbinas aeroderivadas LM2500+G4 para a Modec (Mitsui Ocean Development and Engineering Co. Ltda.), especializada em engenharia, suprimento, construção e instalação de sistemas flutuantes de operação. Essas unidades fornecerão energia para embarcações de retirada do pré-sal na costa brasileira, inclusive para as operações críticas de processamento.

Com peso reduzido, as turbinas – derivadas dos motores de aviação da GE – são movidas a gás natural e operam com combustível líquido como backup. Uma opção compacta para instalação em plataformas de operações offshore. A potência de produção de energia de cada turbina é de 34 MW, suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil pessoas, como Sorocaba, no interior de São Paulo.

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Segundo Pedro Weiss, líder Comercial da GE Distributed Power para América Latina, o modelo LM2500+G4 garante durabilidade e confiabilidade, uma vez que é produzido com rigorosos padrões de segurança. “Cada vez mais investimos em inovações para garantir uma entrega de qualidade, conta.

Até o terceiro trimestre deste ano, as turbinas serão enviadas para os estaleiros e instaladas nos campos de pré-sal da costa brasileira. O pré-sal apresenta as condições mais desafiadoras para a produção de petróleo, por conta da profundidade à qual os equipamentos são submetidos. Inovações como esta da GE são fundamentais para ampliar a extração de óleo.

Para manter a parceria com o setor, em 2011, a GE inaugurou seu Centro de Serviços para turbinas aeroderivadas na cidade de Petrópolis (RJ), com investimentos de US$ 10 milhões. O Centro de Serviços permite reduzir, pela metade, o tempo de manutenção dessas turbinas utilizadas na geração de petróleo.

 

Durante 2012, a GE Power Conversion foi responsável por um grande crescimento dos negócios da empresa na América Latina. E ampliar as atividades da divisão é o principal objetivo por trás do investimento de US$ 20 milhões na nova unidade de produção em Betim (MG). A primeira fase de operação da nova fábrica aconteceu no primeiro semestre e a operação estará completa até o final do ano.

A unidade será responsável por 400 novos empregos e fabricará painéis elétricos, inversores de frequência de média e baixa tensão, além de conversores para energia eólica. Todos os componentes podem ser direcionados para diferentes setores, como petróleo e gás, indústria, energia, entre outros. A nova fábrica terá área de seis mil metros quadrados. A GE não poupou esforços para ampliar sua unidade antiga, mas ainda assim a capacidade não seria suficiente para atender à demanda prevista pela empresa para sistemas de conversão de energia no Brasil e na América Latina.

“A abertura da nova unidade é um dos sinais mais significativos do crescimento da GE no Brasil e no continente”, diz Wendell Oliveira, presidente e CEO da GE Power Conversion para América Latina. “A nova fábrica e mais talentos são o que precisamos para apoiar a demanda forte e crescente para as nossas soluções na região, além de garantir a localização dos componentes, busca constante da GE nesta parceria histórica com o país.”

A GE Power Conversion é fruto da aquisição da Converteam pela GE, em 2011. A expansão do setor petrolífero, impulsionada pelo pré-sal, e as atividades de exploração de gás têm criado um aumento significativo de negócios para a empresa. Apenas em 2012, os negócios da Power Conversion cresceram mais de dez vezes na América Latina, aumento liderado pelo Brasil.

A fábrica iniciou suas operações no começo de abril, com três linhas de montagem para a produção de painéis de média e baixa tensão. As novas linhas de montagem para inversores eólicos e drives de média e baixa tensão serão contempladas durante a segunda etapa, prevista para o segundo semestre. “Ampliaremos nossa escala produtiva e capacidade de entrega com a nova fábrica que trará capacidade de produção 20 vezes maior”, pontua Wendell Oliveira.

Com a nova unidade, a GE Power Conversion cria um modelo para os demais polos de conversão de energia da GE. “A empresa pretende usar a nova fábrica como referência para futuras salas de aula e para a montagem de equipamentos e processos. Isto se deve ao fato de toda a montagem manual e a movimentação de materiais serem executadas por um processo ergonomicamente melhor, onde o esforço físico é o mais baixo possível, com ganhos de produtividade, segurança e qualidade”, revela Thiago Tognetti, líder de Supply Chain da GE Power Conversion na América Latina.

Ainda de acordo com o executivo, os processos de produção e montagem foram estruturados com base no conceito de just in time, que garante melhor aproveitamento do tempo e 100% de sincronia com as demais atividades da unidade. “O planejamento para a nova unidade da GE Power Conversion na América Latina aumentará a produtividade e a capacidade para que possamos fazer mais pelo Brasil”, detalha Thiago Tognetti.

 



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