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Termina greve dos metalúrgicos da Brasfels

Angra dos Reis - Os empregados do estaleiro Brasfels decidiram hoje encerrar a greve iniciada no dia cinco de maio. A proposta que encerrou o movimento inclui um reajuste salarial de 9,1% e uma PLR de R$ 1,4 mil, paga em três vezes: 40% em junho e 30% nas entregas de duas encomendas feitas ao estaleiro.
A empresa também fez uma proposta para os 24 dias parados durante a greve: oito dias serão abonados, quatro serão descontados em maio, quatro em junho, e os oito restantes serão repostos durante os próximos feriados "emendados", quando normalmente os trabalhadores "enforcam" um dia útil, se a data cai numa terça ou quinta-feira.
A reivindicação original dos metalúrgicos era de reajuste de 11%, ticket-alimentação de R$ 220 e bônus de R$ 2.000. Na última rodada de negociação, antes da greve, os trabalhadores reduziram suas reivindicações para 9% de reajuste, R$ 200 de ticket alimentação e R$ 1.500 de bônus.
Um dos motivos para o fim do movimento, segundo fontes próximas aos trabalhadores, foi a preocupação dos metalúrgicos com o risco de eles passarem dificuldades por causa de atraso no pagamento dos salários, uma vez que o adiantamento, normalmente pago por volta do dia 20, não tinha sido depositado. Para tentar minimizar as dificuldades financeiras dos metalúrgicos, o Sindicato vinha buscando parcerias para fornecer Cestas Básicas aos trabalhadores que mais necessitam.
- Estamos buscando meios para viabilizar recursos para resolver isso. Uma grande parte dos trabalhadores já começa a ter problemas sérios com a falta do adiantamento, e muitos nos procuram por isso. E se o movimento se estender, a procura será ainda maior - ressaltou o secretário de Imprensa do Sindicato, Josias Martins, o Zico, antes da negociação em que o fim da greve foi decidido.
O metalúrgico Rubens Claúdio Gonçalves, de 44 anos, ressalta que teve sua luz foi cortada, e várias outras contas estão atrasadas. Com a falta do pagamento, que teria que sair na semana passada, o trabalhador teme novos problemas.
- Tem muitos trabalhadores no desespero, pois ninguém esperava que essa greve fosse durar tanto. A cada dia que chego em casa, minha esposa questiona. E meus filhos então - que nem entendem o que é greve - só querem saber das coisas que deixo de comprar para eles. A situação está muito complicada para todos nós - destacou Rubens.

Fonte:Diário do Vale


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