O Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Pecém, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), atingiu, no ano passado, uma média de 3,7 milhões de metros cúbicos (m³) de GNL regaseificado por dia, conforme dados da Petrobras. O volume corresponde a 52,85% da capacidade total de regaseificação do terminal do Pecém, que é de 7 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A média diária de regaseificação da unidade, contudo, ainda pode crescer uma vez que a estatal ainda não encerrou os dados do ano, possuindo informações apenas até o início de outubro de 2013. De acordo com a Petrobras, no acumulado de janeiro a outubro do ano passado, o terminal cearense regaseificou 997 milhões. "O gás processado no Pecém é usado, prioritariamente, para a geração de energia elétrica nas usinas Termoceará (CE), Termofortaleza (CE) e Jesus Soares Pereira (RN)", destaca a estatal, acrescentando que "o País ganhou flexibilidade e segurança na oferta de gás natural aos mercados térmico e não térmico".
O terminal de regaseificação do Pecém atingiu, no ano passado, uma média de 3,7 milhões de metros cúbicos (m³) de GNL regaseificado por dia, conforme dados da Petrobras FOTO: FÁBIO LIMA
Pioneirismo
Inaugurado em 2009, o Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito foi Pecém foi o primeiro do Brasil, dando início à atuação da Petrobras como agente no mercado internacional de Gás Natural Liquefeito (GNL). Conforme dados da estatal, entre 2009 e 2012, foram regaseificados, em média, 2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia no Terminal de GNL do Pecém.
Nova unidade
Na última sexta-feira (24), a Petrobras iniciou a operação do Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA), que possui capacidade para regaseificar 14 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Com sua entrada em operação, a capacidade de regaseificação de gás natural da Petrobras subiu de 27 milhões de m³/dia para 41 milhões de m³/dia, quase uma vez e meia a capacidade de importação do gás da Bolívia.
Além do terminal do Pecém e do novo na Bahia, a estatal possui ainda uma unidade na Baía de Guanabara (RJ), com capacidade para regaseificar 20 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. O TRBA contou com investimento aproximadamente R$ 1 bilhão.
Integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, esse terminal começou a ser construído em 2012, foi concluído no prazo estabelecido e gerou 3.623 empregos diretos na região, registrando um índice de nacionalização de equipamentos e serviços da ordem de 90%.
Destino
O GNL, importado de vários fornecedores em diferentes partes do mundo, destina-se ao atendimento da demanda do mercado nacional por gás natural. Segundo a Petrobras, o propósito é dar maior flexibilidade e garantia ao suprimento, aumentando a segurança energética, condição para estimular novos investimentos.
Fonte: Diário do Nordeste (CE)/DHÁFINE MAZZA
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