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Trabalhadores do Polo Naval protestam em frente ao ERG1

A manhã desta quinta, 6, foi de mobilização dos trabalhadores do Polo Naval que atuam no Estaleiro Rio Grande (ERG1), onde estão em construção a P-55 e a série de oito cascos para o Pré-sal. Eles paralisaram as atividades pela manhã e fizeram assembleia no local. A manifestação objetivou o atendimento de diversas reivindicações da categoria e contou com a participação de centenas de trabalhadores. Em faixas expostas no local, eram indicadas algumas das questões reclamadas por eles. "Polo Naval não paga insalubridade e periculosidade", diziam em uma delas.

O grande número de trabalhadores nas laterais e acostamento da BR-392, em frente ao estaleiro, e a curiosidade dos motoristas, que ficavam olhando o protesto, fez com que o trânsito ficasse lento na rodovia durante a manhã. Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Rio Grande e São José do Norte, Benito Gonçalves, em torno de cinco mil funcionários paralisaram suas atividades pela manhã. Gonçalves disse que na assembleia foram reunidas as reivindicações dos trabalhadores, entre as quais estão salário digno e fim dos desvios de função, do atraso no pagamento dos salários e dos acidentes camuflados (trabalhadores acidentados dizem ser mantidos no ambiente das obras para não haver registro de acidentes), entre outras.

A assembleia teve como proposta a montagem da pauta de reivindicações dos trabalhadores. Depois, representantes do sindicato e da Federação dos Metalúrgicos e três trabalhadores da base se reuniram com integrantes da Ecovix/Engevix, Quip e Petrobras. Segundo Benito Gonçalves, as empresas ficaram de posicionar-se sobre as reivindicações em nove dias. Daqui a 10 dias, o sindicato promoverá nova assembleia, na qual será verificado se houve mudanças nas questões reclamadas. Se as reivindicações não forem atendidas, os trabalhadores poderão entrar em greve.

A empresa Quip não quis manifestar-se sobre o ocorrido. Já a Ecovix, em nota divulgada à imprensa à tarde, esclareceu que está em dia com suas obrigações trabalhistas no Estaleiro Rio Grande. "Pedidos adicionais serão discutidos caso a caso, conforme o diálogo sempre aberto que a empresa tem mantido com o sindicato local. Os funcionários da Ecovix já estão trabalhando normalmente no Estaleiro Rio Grande", acrescentou na nota. A Petrobras informou que não está envolvida com o ocorrido.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell






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