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Transocean provisiona US$1 bi para vazamento no Golfo do México

INATH E BRADEN REDDALL - A Transocean Ltd provisionou 1 bilhão de dólares para o caso do derramamento de óleo no Golfo do México em 2010, na indicação mais clara até agora de que a gigante do setor de plataformas de petróleo está se preparando para encerrar o caso.

As ações da Transocean, dona da maior frota mundial de perfuração offshore do mundo, subiram com os sólidos resultados trimestrais divulgados nesta segunda-feira, e com a perspectiva de um acordo para o caso que se arrasta por dois anos.

O julgamento sobre a explosão do poço de Macondo, que destruiu a plataforma da companhia Deepwater Horizon, que estava trabalhando para a BP, foi adiado em uma semana no domingo, para que as partes pudessem trabalhar em direção a um acordo.

"Apesar de ainda estarmos interessados em encontrar uma solução aceitável, que nos permita colocar toda a incerteza restante para atrás, estamos bem preparados para argumentar os méritos de nosso caso no julgamento, que está marcado para começar na semana que vem", disse o presidente executivo Steven Newman, em conferência para discutir os resultados do quarto trimestre.

O montante provisionado de 1 bilhão de dólares associado ao derramamento do Golfo do México será ajustado para refletir novas informações e os futuros desenvolvimentos, à medida que se tornarem conhecidos.

Analistas do Barclays disseram que o mercado tinha estimado uma cobrança de 3 bilhões de dólares.

No quarto trimestre, a companhia teve perda de 6,12 bilhões de dólares, ou 18,62 dólares por ação, ante 799 milhões de dólares, ou 2,51 dólares por ação no ano passado.

Excluindo itens extraordinários, a companhia teve ganhos de 24 centavos por ação, 4 centavos acima do estimado pelo mercado.

A receita do quarto trimestre subiu 14 por cento, para 2,4 bilhões de dólares, em parte devido às duas plataformas semi-submersas que a Transocean anexou quando comprou a Aker Drilling no ano passado.

A companhia citou a maior utilização, principalmente de sua frota em águas profundas, que possuía muitas plataformas no estaleiro há um ano.

A Transocean espera que uma ampla demanda absorva as dezenas de novas plataformas sendo construídas pela indústria, com a Petrobras devendo buscar outras em breve, disse o executivo.

(Fonte: SWETHA GO - REUTERS/ Braden Reddall em São Francisco e Swetha Gopinath em Bangalore)






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