O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) deverá julgar, no início da semana que vem, a legalidade da greve dos metalúrgicos de Niterói e o dissídio coletivo da categoria. Os metalúrgicos paralisaram suas atividades no dia 31 de maio último, conforme disse ontem MONITOR MERCANTIL o assessor de imprensa da entidade, Fernando Paulino.
Segundo ele, a última negociação com o sindicato patronal, o Sinaval, ocorreu no último dia 11, quando foi oferecida uma proposta de reajuste de 8%. Este percentual, de acordo com Paulino, garantiria um ganho real de 3,1%, além do aumento do tíquete-refeição de R$ 130 para R$ 190.
- Depois dessa negociação, o juiz Carlos Alberto Drumond não deliberou, uma vez que naquela mesma noite tinha uma assembléia da categoria e ele quis esperar a deliberação. A proposta do Sinaval foi rejeitada e as negociações foram suspensas.
Para o jornalista, a recusa da proposta Sinaval pode acarretar em perdas para os metalúrgicos de Niterói uma vez que "o tribunal tem, por tradição, segundo a assessoria jurídica do sindicato, de só repor somente a inflação", ou seja, "a categoria perderia os 3,1% de ganhos reais". Além disso, diz, caso o magistrado julgue o movimento grevista ilegal, os estaleiros poderão descontar os dias de paralisação.
A greve dos metalúrgicos de Niterói já comprometeu várias obras que estão em andamento.
Fonte: Monitor Mercantiol/Marcelo Bernardes
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