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Vendas da distribuição de aços planos têm recuo de 1,7% no semestre

A rede de distribuição de aços planos, que responde no país por um terço do comércio desse produto e é um termômetro da atividade siderúrgica, encerrou o semestre pessimista. As empresas tiveram em junho ligeira retração de 0,3% nas vendas na comparação com um ano atrás. Enfrentaram, porém, forte recuo de 6% ante maio. As informações são do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), que divulgou balanço ontem.

No mês passado, o volume comercializado foi de 348 mil toneladas, só acima de dezembro de 2012 e de fevereiro, considerado um período de 12 meses. No acumulado do ano, as vendas têm recuo de 1,7%, para 2,144 milhões de toneladas. Já as compras, segundo o Inda, tiveram aumento de 6,9%, com total de 2,3 milhões de toneladas.

O cenário do setor siderúrgico para o ano não é nada animador, afirma Carlos Loureiro, presidente do Inda. O consumo aparente de aços planos comuns (exceto inox e de alta liga) no país encerrou o primeiro semestre com retração de 1,1%. As usinas locais obtiveram crescimento nas vendas de 3,3%, mas as importações desse tipo de aço recuaram 28% no período. Segundo ele, as duas primeiras semanas de julho se mostraram bem fracas em termos de pedidos dos seus clientes.

A rede distribui aços planos fabricados no país por Usiminas, CSN, ArcelorMittal Tubarão e Gerdau, além de material importado. O aço plano é aplicado principalmente na indústria automotiva, de máquinas e equipamentos, em bens de linha branca e na construção civil.

A retração das vendas no canal distribuidor, aliada ao aumento de 21,5% nas compras, em relação a junho de 2012, para 390 mil toneladas, levaram a um forte crescimento nos estoques das empresas. O material estocado, em junho, somou 1,104 milhão de toneladas, ante 974 mil toneladas um ano atrás, apontando expansão de 13,3% em base anual, segundo os dados do Inda.

Com isso, os volumes nos armazéns da rede corresponderam a 3,2 meses de vendas, um dos mais altos do ano. O patamar considerado confortável para as empresas é de 2,5 a 2,7 meses.

As empresas afiliadas à entidade projetam para julho reação de 5% nas vendas em relação ao mês passado e estimam um ligeiro recuo para o nível de estoques. "O que nos preocupa muito também é a importação de aço indireto, que se mantém em constante alta", afirma Loureiro. O aumento foi de 14% no primeiro semestre, com 2,58 milhões de toneladas de aço contido em automóveis, bens de linha branca, autopeças e máquinas e equipamentos. As importações diretas de aço recuaram 28% no período e a previsão para o ano é somar 1,1 milhão de toneladas.

Fonte: Valor Econômico/Ivo Ribeiro | De São Paulo






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