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Vitrine que segue em alta

SMM 2012 apresenta as principais tendências no mercado mundial de construção naval.  Evento segue firme e espera receber 50 mil visitantes

A indústria naval europeia está sob pressão.  Pelo 4º ano consecutivo, em 2011 as entregas de embarcações, em tonelagem, ultrapassaram as novas encomendas. 1,8 milhão de tpb foram contratadas contra 2,45 tpb entregues.  A carteira de encomendas caiu para um terço do que era há cinco anos, quando somou 5,7 milhões de tpb.


O setor naval é de grande importância na Europa, onde emprega cerca de 500 mil pessoas e gera um volume de vendas anual da ordem de EUR 80 bilhões.  A Comunidade das Associações Europeias de Estaleiros (da sigla CESA) e o Conselho de Fabricantes de Equipamentos da Europa (da sigla EMEC) pretendem criar uma associação conjunta para a representação dos interesses da indústria naval marítima do continente.  A nova associação irá incluir quase 100% da indústria marítima de 18 países. “Esta concentração de atividades irá reforçar a posição da indústria europeia da construção naval, como veremos também na SMM,” diz Peter Bergleiter, diretor da Hamburg Messe und Congress GmbH (HMC), organizadora da feira, que este ano acontece de 4 a 7 de setembro.
Enquanto isso, a indústria europeia de construção naval está se concentrando cada vez mais na construção de tipos de navios tecnologicamente sofisticados. O alemão Meyer Werft e seu concorrente italiano Fincantieri se estabeleceram como os construtores principais de navios de cruzeiro; já o norueguês STX Europe constrói ferries, embarcações de apoio offshore e navios militares. Vários outros seguem o mesmo rumo.
Um interessante mercado está se abrindo para a construção de navios para transporte de GNL. Especialistas da Deutsche Shipping, braço de negócios marítimos do Deutsche Bank, esperam uma demanda significativa nesta área a médio prazo.  A indústria já respondeu - Meyer-Werft vai entregar seu primeiro navio transportador de GNL para o armador holandês  Anthony Veder no final do ano.
O princípio do grupo holandês Damen Shipyards, que é especializado em rebocadores e embarcações de apoio a plataformas, poderia ser aplicado a toda a indústria - “Operamos em cada nicho de mercado porque se vemos uma oportunidade para melhorar, inovar ou investir, nós vamos atrás. “Com mais de dois mil expositores de 60 diferentes países, distribuídos em mais de 90 mil metros quadrados de área, a SMM 2012 deve receber cerca de 50 mil visitantes profissionais.  A Alemanha é o país com o maior número de expositores, seguida dos Países Baixos, Noruega e Reino Unido. A seguir vem a China, maior expositor não-europeu. Os principais estaleiros japoneses estarão presentes, bem como a Japan Marine Equipment Association (JSMEA), China, Coreia do Sul e Japão representam quase 90% da tonelagem da carteira de encomendas global, de acordo com analistas da Clarkson Reasearch. Na visão de Peter Bergleiter, a feira espelha a própria realidade da indústria global.  Atualmente a Alemanha tem uma posição de liderança no mundo no que diz respeito a desenvolvimento tecnológico no segmento de navipeças, com 75% de suas vendas totais feitas fora de seu país. 
Nesta 25º edição da SMM, acontecem em paralelo a Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e Defesa e Congresso Global de Meio Ambiente Marítimo.  Também será realizado um fórum sobre financiamento de navios, bem como o SMM Offshore Dialogue, onde experts da indústria de oil&gas discutirão a produção de oléo e gás no mar e as tendências da energia eólica.  Esta é a segunda vez que o SMM Offshore Dialogue é realizado. 



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