O volume de óleo vazado no país dobrou no ano passado, segundo levantamento da OGP (sigla em inglês da Associação Internacional dos Produtores de Óleo e Gás).
Em 2010, foram registradas, em média, cerca de duas toneladas de óleo vazados para cada um milhão de toneladas produzidas.
Apesar de abaixo da média mundial - 4.000 quilos vazados por milhão de toneladas produzidas-, o dado coloca o Brasil à frente da média europeia, diferentemente de anos anteriores.
Excluído o acidente da BP no campo de Macondo, no golfo do México, em 2010, o total de vazamentos no Brasil ficou abaixo do observado na América do Norte.
Esse índice leva em conta qualquer volume de óleo vazado, seja na exploração e produção ou no refino.
"Não temos com precisão onde exatamente esse óleo vazou. Mas na média dos últimos cinco anos, o Brasil tem um dos menores índices de vazamento do mundo", ressaltou o presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo), João Carlos de Luca.
Ao mesmo tempo em que vazou mais óleo, a atividade de exploração cresceu substancialmente no país.
Segundo o IBP, 800 poços foram explorados no ano passado no país, dos quais em torno de 250 no mar.
Fonte: Folha de São Paulo/CIRILO JUNIOR DO RIO
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