A Wilson, Sons registrou receita anual de US$ 575,6 milhões, crescimento de 20,4% em relação a 2009. O crescimento de dois dígitos foi resultado da evolução nos volumes de todas as unidades de negócio. Em 2010, a empresa apurou investimentos recorde de US$ 190,3 milhões em 2010. O CEO das Operações no Brasil da Wilson, Sons, Cezar Baião, aponta que, com o investimento de 2010, a Wilson, Sons ratificou o seu empenho com o desenvolvimento da infraestrutura portuária, marítima e logística do Brasil.
“É com imenso prazer que apresentamos mais um ano de sólidos resultados para os nossos acionistas”, destaca Baião. “Em 2011, os investimentos continuam com as obras de expansão do Tecon Salvador e a duplicação da capacidade do estaleiro Guarujá, além da programada expansão da frota de embarcações de apoio marítimo e rebocadores. Estamos confiantes de que nossos investimentos hoje garantirão um futuro de sucesso para a Companhia”, completa o executivo.
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Destaques por negócio.
O progresso de 30,0% na receita de Terminais Portuários foi resultado do crescimento nas movimentações de contêineres e nos níveis de armazenagem, beneficiados pela evolução das importações em função da apreciação do Real. O aumento das receitas também é consequência da substancial evolução das atividades da Brasco e dos maiores níveis de cabotagem nos Tecons, auxiliados pelo melhor mix de preços praticados.
A movimentação recorde de 928,7 mil TEUs no ano, registrando crescimento de 4,6% em relação a 2009, apesar do impacto negativo do Real forte no ano de 2010. A empresa aponta que o volume movimentado nos Tecons foi beneficiado pelo aquecimento da economia doméstica, que através da evolução do modal de cabotagem compensou o efeito negativo da apreciação do Real nos níveis de exportação brasileira. O mix de contêineres cheios-vazios melhorou em função do incremento das importações nos Tecons, com o aumento de 12,7% na movimentação de cheios em 2010. O crescimento dos níveis de importação também contribuiu para o aumento das atividades de armazenagem.
Houve evolução de 84,2% nas receitas anuais da Brasco como reflexo dos maiores níveis de serviços prestados aos clientes com contratos de longo-prazo.
As receitas de Rebocagem cresceram 7,1% na comparação anual devido à maior demanda pelos serviços de operações especiais, além do aumento nos volumes de manobras portuárias no período. A Companhia segue com foco no desenvolvimento do mercado de operações especiais, que já representam 15,6% da receita total de Rebocagem, beneficiadas pela crescente demanda nas operações de suporte às construções de FPSO (Floating Production Storage e Offloading) e plataformas de Óleo & Gás.
Os resultados de Offshore de 2010 incluem os efeitos da formação da joint venture WSUT, sendo os números reportados proporcionalmente, com 50% de participação da Wilson, Sons na nova empresa a partir do dia 28 de Maio de 2010. A redução de 26,5% nas receitas anuais e a queda de 52,6% nos resultados operacionais foram reflexo direto da formação da joint venture, da migração de 4 embarcações do mercado spot para contratos de longo-prazo com a Petrobras (com menor daily rate) e do maior nível de depreciação em função do aumento da frota do negócio.
Nos últimos meses, foi adicionado à frota da joint venture o PSV Talha-Mar (Outubro/2010) e o PSV Torda (Março/2011), sendo a frota atual Companhia composta de 11 embarcações.
Da redação.