A Wirex, terceiro maior fabricante de cabos de energia do Brasil, espera fechar o ano com crescimento de 5% no mercado naval do país. Para isso, a empresa dobrou sua capacidade de produção. Além disso, investiu R$ 10 milhões em uma nova catenária, em 2008, que foi finalizada no último primeiro trimestre, conforme disse o diretor comercial da empresa, Fernando Berardo, para quem a construção de mais um galpão para a nova máquina e o incremento de mais uma linha de produção foram imprescindíveis.
- Com a crise mundial de 2009, fizemos a nova obra sem muita pressa. Agora, o mercado nacional está aquecido e a empresa está apta para atender a toda essa demanda - disse, acrescentando que os cabos de baixa e média tensão estão presentes em praticamente todos os setores da economia. E a empresa está ampliando sua capacidade de produção de cabos e alta tensão de 3,6/6KV até 40/69 KV.
Com mais de 15 mil itens em linha a Wirex, que está participando da Navalshore, apresenta em seu portfólio uma ampla gama de cabos especialmente desenvolvidos para o mercado naval. Todos com certificações específicas internacionais, essenciais para o credenciamento da empresa junto ao crescente mercado da construção naval.
A empresa, segundo ele, vendeu R$ 1 milhão em 2009. No entanto, até meados deste ano, as vendas para a construção de iates e lanchas já ultrapassaram R$ 2 milhões em cabos, um aumento de 100%.
- Nossos cabos estão sendo aprovados por rigorosos padrões de qualidade, tanto que estão em lanchas vendidas para a Marinha dos EUA, utilizadas no patrulhamento de rios e praias.
A Wirex, que desde 2000 opera no mercado industrial, está entre as três maiores empresas de cabos de energia do Brasil. É uma empresa 100% nacional e conta com mais de 600 empregados em suas unidades fabris, em Santa Branca (SP) (Vale do Paraíba), uma unidade operacional em Quatis (RJ) e escritórios comerciais em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. A empresa tem como clientes a Petrobras, Vale, Votorantim, Usiminas, Eletropaulo, Light, Bandeirante, Volkswagen e Ford, entre outros.
Fonte:Monitor Mercantil
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