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WTorre vende Estaleiro Rio Grande para Engevix

A WTorre anunciou, ontem, por meio de nota (fato relevante) divulgada em alguns jornais do País, a venda de duas subsidiárias navais para a Engevix Engenharia e a Fundação dos Economiários Federais (Fucef) por R$ 410 milhões. As duas subsidiárias são a WTorre ERG Empreendimentos Navais e Portuários, detentora do projeto Estaleiro Rio Grande (ERG1), construído aqui no Município, e a WTorre Óleo e Gás Construções Navais, a qual detém direitos sobre áreas próximas ao ERG1.
A reportagem do Agora procurou obter mais informações sobre a venda, mas a assessoria de imprensa da WTorre apenas confirmou a negociação, explicando que a empresa está em período de silêncio e que, por isso, não poderia informar mais detalhes. Conforme ela, a WTorre entrou na Bolsa para abertura de capital e, em função disso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige o período de silêncio da empresa. O negócio foi fechado esta semana, segundo a assessoria, e ainda está sujeito à aprovação de órgãos nacionais de defesa da concorrência.
Com esta aquisição, a Engevix passará a administrar o Estaleiro Rio Grande, do qual faz parte o primeiro dique seco de grande porte do País. Em maio, quando veio a Rio Grande, o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, informou que a Engevix estava em negociações para a compra do ERG1 e do ERG 2, ainda em projeto. Esta empresa vai construir oito cascos de FPSOs para a Petrobras e, segundo Almada relatou na ocasião, quer fazer os módulos e a integração destes e construir sete navios-sonda para a estatal. Por isso, queria adquirir o ERG1 e o ERG2 e outras áreas em Rio Grande.
Na oportunidade, Almada afirmou que, concretizando-se o negócio, a Engevix também assumiria todas as obrigações do contrato da WTorre com a Petrobras, que continuaria tendo direito ao uso do dique seco e de sua estrutura por 10 anos. Na semana passada, questionado sobre esta negociação, o gerente da implementação de empreendimentos para a P-55, Edmilson Medeiros, disse que a venda do ERG1 não afetaria os projetos da Petrobras no dique seco.

(Fonte: Jornal Agora/Rio Grande,RS/Carmem Ziebell)


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