A.P. Moller-maersk está em plena reorganização. Como parte da nova estratégia, o diretor superintendente da Hamburg Süd e Aliança Navegação e Logística, Julian Thomas, assume a presidência do grupo Maersk no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Além disso, a marca Safmarine também será integrada à Maersk.
O foco da nova estratégia é melhorar a experiência para os clientes com serviços completos de logística terrestre e marítima em toda a cadeia de abastecimento, incluindo serviços como corretagem, aduaneiros e financeiros.
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“A integração fortalece a oferta e qualidade de serviços de logística terrestre e marítima, nacional e global, com foco no cliente,” disse Thomas. “Mesmo em um momento desafiador, acreditamos na expansão da economia brasileira e conexão com novos mercados ao redor do mundo em 2021 e nas oportunidades de cabotagem. Com a integração, vemos também o crescimento da Aliança, tudo como parte de ampliar os serviços ofertados aos clientes do Brasil, seja através do caminhão, trem, avião ou navio”, afirma o novo presidente do grupo Maersk no Brasil.
Internamente, a reestruturação da Maersk no Brasil faz parte de um movimento mundial. Com isso, a Safmarine, que transportava bens brasileiros para a África, principalmente em mercados como Nigéria, Angola e África do Sul, deixará de existir como marca. As equipes da Safmarine estão sendo integradas à Maersk, trazendo internamente uma nova cultura de proximidade e foco maior no cliente. Essa reorganização criará uma empresa unificada, com sistema integrado e operações ininterruptas.
Para Vincent Clerc, CEO da Ocean & Logistics, A.P. Moller – Maersk, as mudanças representam um passo importante no sentido de se tornar uma empresa integrada de transporte e logística de contêineres. “Os clientes estão no centro da nossa visão. Suas necessidades de cadeia de fornecimento em evolução estão elevando a procura de múltiplos modos de transporte, e para satisfazer suas necessidades, estamos aproximando ainda mais a expertise e capacidades das empresas”, diz.
O Brasil tem grande importância estratégica para as marcas, já que o país brasileiro é a "fazenda do mundo", sendo responsável por 8% das exportações mundiais de produtos agrícolas, de acordo com o Trade Map - ITC, estatísticas internacionais sobre desenvolvimento de negócios.
O Brasil é número 1 no ranking mundial de produção e exportação de laranja, café, soja, açúcar e carne. “Com este cenário, o Grupo Maersk no Brasil tem potencial para crescer, junto com a expansão da população global pelos próximos 30 anos”, finaliza Julian Thomas.
Com a nova estrutura organizacional, as marcas do grupo Maersk são fortalecidas como líderes no mercado brasileiro de navegação.