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Abastecimento de metanol ganha espaço entre armadores globais

O interesse pelo metanol como combustível alternativo para o abastecimento de combustível vem se impondo na indústria marítima, que busca alcançar emissões zero até 2050.

A A dinamarquesa Maersk encomendou 19 navios movidos a metanol com o objetivo de transportar 25% de sua carga com combustíveis verdes até 2030. Nesta segunda-feira, anunciou um acordo para abastecer seu primeiro navio a metanol com combustível neutro, que agora entra em operação.


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Outros 12 porta-contêineres com capacidade de 16.000 TEUs movidos a metanol, a serem construídas pela Hyundai Heavy Industries, serão entregues à Maersk em 2024. E outros seis navios de 17.000 TEUs estão planejados para entrega em 2025.

A coreana Hyundai Merchant Marine (HMM) tem encomendados um total de nove navios de 9.000 TEUs que utilizarão combustível duplo, com previsão de entrega entre 2025 e 2026. Já a CMA CGM encomendou 18 navios movidos a metanol, enquanto a Cosco Shipping Holdings encomendou 12 unidades de 24.000 TEUs impulsionado pelo mesmo combustível, em outubro passado.

A CMA CGM encomendou ainda seis porta-contêineres de 15.000 TEUs da China State Shipbuilding Corporation (CSSC) em junho passado, com entrega prevista para 2025, e outros 12 gêmeos tipo em abril. Todos capazes de operar impulsionados por metanol.

Agora em junho, a Cosco encomendou mais quatro navios de 16.000 TEUs a metanol.

GNL

Enquanto isso, grupo de lobby anti-GNL "Say No To LNG" investe contra o uso do GNL como alternativa para a descarbonização na indústria marítima. O grupo afirmou nesta terça-feira (13) que investir em navios movidos a GNL não gera dividendo verde. Segundo o grupo, o uso de GNL perpetua o uso de combustíveis fósseis nas próximas décadas.

“O uso de GNL como combustível marítimo terá um impacto insignificante nas reduções de gases de efeito estufa a curto prazo”, acrescentou o comunicado.

O comitê ambiental da Organização Marítima Internacional (IMO) tem reunião em 26 de junho e o grupo de lobby pede ação urgente do órgão para dar um rumo mais definido pela descarbonização. "A IMO e seus estados membros devem tomar medidas imediatas para limitar o aquecimento global a 1,5°C ou menos", afirmou a instituição.






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