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Navalshore

Aeronave detecta mancha com 830m de óleo do navio encalhado no MA

Uma aeronave equipada com sensores para detecção de óleo identificou, em sobrevoo na manhã desta sexta-feira (28), uma mancha fina de óleo com raio de aproximadamente 830 metros na área em que o navio MV Stellar Banner, carregado com cerca de 300 mil toneladas de minério, está encalhado. A inspeção aérea anterior, realizada na tarde de quinta-feira (27), não havia apontado indícios de vazamento de poluentes para o mar. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o cálculo do volume de óleo residual que saiu do porão da embarcação será realizado nas próximas horas. O órgão prevê, ao menos, outros dois voos para a tarde de hoje com o objetivo de monitorar a mancha. Além de minério de ferro, o MV Stellar Banner carrega cerca de quatro milhões de litros de combustível e óleo para uso próprio.

A equipe especializada contratada pela empresa sul-coreana Polaris Shipping, proprietária e operadora do navio, informou às autoridades que os tanques estão intactos, a casa de máquinas está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento. A Polaris acredita que o óleo observado no local seja resíduo do “óleo morto” que estava no convés, e não um vazamento dos tanques de combustível. Em nota na tarde desta sexta-feira (28), a empresa salientou que está empenhando todos os esforços e recursos para acelerar as operações de resgate no local, em estreita coordenação com as autoridades competentes e em cooperação com a Vale.

"A empresa está mobilizando todos os ativos disponíveis no Brasil para erradicar qualquer risco potencial de derramamento de óleo. Uma equipe antipoluição já está no local, monitorando de perto a situação", diz o comunicado. A Polaris ressaltou que divulgará declarações adicionais à medida que houver novas informações e que o objetivo é encontrar as melhores soluções para esse incidente com transparência a cada etapa.

Além do Ibama, o incidente é acompanhado pela Marinha, pela autoridade portuária (Empresa Maranhense de Administração Portuária - Emap), pela capitania dos portos local e pela Vale, operadora do terminal de Ponta da Madeira, de onde o navio saiu carregado. A força naval enviou o navio hidroceanográfico (Nho) Garnier Sampaio, o navio de apoio oceânico (NApOc) Iguatemi e uma aeronave (UH-15), do 1º esquadrão de helicópteros de emprego geral do Norte, a fim de realizar sobrevoos na área de ação. Segundo a autoridade marítima, o emprego desses meios visa apoiar, fiscalizar e verificar a viabilidade dos planos de desencalhe para a retirada da embarcação do local.


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