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Aniversário - Aliança Navegação 10 anos de cabotagem

A Aliança Navegação está comemorando seus 10 anos de atividade na cabotagem brasileira. O diretor-superintendente da empresa, Julian Thomas, aproveitou o clima de festividade para reafirmar as boas perspectivas da cabotagem no país, que costuma ser 15% mais econômica do que o modal rodoviário em percursos paralelos ao litoral.
“A Aliança está apenas começando na cabotagem. Até agora, atingimos apenas 15% do mercado potencial que temos, tomando como base cargas que são movimentadas por mais de mil quilômetros e em uma distância de 150 quilômetros do litoral. Existe um grande potencial a ser explorado e conquistado”, afirma Thomas.
O diretor-superintendente da Aliança acredita que a cabotagem só não é mais utilizada pelas empresas brasileiras por falta de conhecimento dos clientes em potencial e também por uma certa resistência a mudanças no ambiente coorporativo. Ele explica que, para sair do modal rodoviário, são necessárias algumas providências, como a modificação de embalagens, por exemplo. Ele defende, no entanto, que, quando a empresa está bem assessorada, a reestruturação quase não é percebida.
O diretor superintendente da Aliança ressalta que o Brasil precisa tanto na cabotagem quanto no longo curso de mais investimentos direcionados à infraestrutura dos portos e das vias de acesso. “A Secretaria Especial dos Portos (SEP) tem trabalhado para melhorar a situação. Estamos vendo mudanças no que diz respeito ao Plano Nacional de Dragagem”, diz. Porém, de acordo com ele, é preciso ainda ocorrer uma melhora com relação à concessão para construção de novos portos.
“É necessário também que o governo resolva a questão do combustível na cabotagem. O PIS/Cofins já foi eliminado, mas o ICMS ainda incide na compra do combustível para o transporte costeiro, o que não ocorre com o transporte marítimo internacional e nem no rodoviário. Isso já seria um grande alívio, sobretudo em tempos em que o preço do bunker está alto e torna um fator que onera o custo”, declara.
Itapoá. Uma das investidoras na construção do Porto de Itapoá, localizado em Santa Catarina, e com previsão de entrar em funcionamento no final de 2010, a Aliança acredita que o complexo portuário intensificará o atendimento ao transporte de cabotagem. A previsão é de que Itapoá movimentará, em sua primeira fase, mais de 300 mil contêineres por ano, incluindo cargas de longo curso.
De acordo com José Balau, diretor de Operações da Aliança, com o início das operações do porto de Itapoá a empresa tem planos para criar, junto ao traçado ferroviário, terminais remotos em Joinville e São Francisco do Sul. Dessa forma, proporcionará um sistema de conexão hidroviária — via barcaças — com o polo industrial da região e com a ferrovia operada pela ALL.
“O porto de Itapoá oferecerá ao mercado um novo conceito global de complexo portuário. O terminal marítimo será suportado por uma retroárea de, aproximadamente, 12 milhões de metros quadrados para instalação de indústrias e serviços, criando uma sinergia com a logística e favorecendo o desenvolvimento regional com acessos, berços e pátios compatíveis com o crescimento da demanda, oferecendo custos competitivos à região”, afirma Balau.

 

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