Diretor acredita que presença da agência, pela primeira vez no evento, mostra importância do binômio navio-porto na exploração de O&G. Lima Filho destacou forte representação do segmento de apoio marítimo na delegação brasileira
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) participou pela primeira vez da feira OTC, em Houston, Estados Unidos, realizada entre os últimos dias 6 e 9 de maio. O diretor Wilson Lima Filho, que representou a agência reguladora, acredita que a presença numa das principais feiras mundiais do setor de O&G foi importante porque o binômio navio-porto é fundamental na cadeia logística do petróleo e gás. Ele considera que a experiência também aumentou o relacionamento da autarquia nesta área, que tem expectativa de expansão nos próximos anos.
O diretor avalia que a ida da Antaq foi importante para inserção do setor aquaviário dentro do contexto de O&G, que tem entre os principais atores nacionais a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Petrobras. “A participação pioneira da Antaq foi importante para sublinhar a importância do binômio navio-porto na exploração de O&G, em que pese o protagonismo da Petrobras e da ANP”, ressaltou Lima Filho à Portos e Navios.
Ele destacou a grande quantidade de empresários e representantes do segmento de apoio marítimo na delegação brasileira no evento internacional. Lima Filho disse que existem temas recorrentes do setor aquaviário que são importantes para o O&G, como outorga de empresas de navegação, a circularização e o bloqueio de embarcações. Ele falou sobre a agenda da agência em evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil Texas (Bratec).
O diretor da Antaq também conheceu instalações da base offshore da norte-americana Edison Chouest, que controla a Bram, empresa com a maior frota de apoio offshore em operação no Brasil, além do estaleiro Navship (SC) e da B-Port, no Porto do Açu (RJ), ambas as bases com estrutura de dársenas cobertas.
A agenda incluiu uma visita ao Porto de Houston, com a comitiva da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que também promoveu o pavilhão do Brasil. Lima Filho identificou que algumas empresas locais mencionaram problemas semelhantes aos enfrentados no Brasil, como armazenamento de contêineres e taxa de sobrestadia. “Todos têm os mesmos problemas, mas com roupagens distintas”, comentou.
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