Desde 1º de janeiro, a agência portuária argentina AGP começou a cobrar US$ 1,47/tonelada dos navios paraguaios que navegam no trecho Confluencia-Santa Fe da hidrovia Paraná-Paraguai. A taxa tem como destinação obras de dragagem e sinalização.
Armadores do Paraguai e do Uruguai não gostaram nada da novidade, que se refere à utilização de um trecho de 1.180 quilômetros da hidrovia. No Brasil, ainda não se sabe de manifestação a respeito.
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O anúncio havia sido feito antecipadamente em setembro. Cerca de 20.000 navios passam pela hidrovia a cada ano.
Segundo a associação de Produção, Indústria e Comércio Feprinco, do Paraguai, a cobrança pode significar um custo adicional de cerca de US$ 50 milhões por ano aos armadores do país.
O porto uruguaio de Montevidéu pode ser afetado diretamente, pois movimentou em 2022 1 milhão de TEUs, em grande parte de cargas oriundas do Paraguai pela hidrovia.