O ato heróico custou a vida do comandante, que foi o único a morrer, conforme relatou o presidente do Centro dos Capitães, Álvaro José de Almeida Junior, em discurso durante a cerimônia realizada em março, na sede da entidade. “Em uma guerra, os guerreiros matam para não morrer. Com o comandante Calandrini aconteceu o contrário, ele morreu para salvar vidas. Esse foi um verdadeiro ato de altruísmo, de desprendimento e de amor ao próximo”, resumiu ele.
O liner polonês recebeu o nome de M/S Calandrini por decisão do almirante Jonas Ribeiro da Costa. Segundo Álvaro José, ato de homenagem similar a esse não acontece há cerca de pelo menos 100 anos. Muito emocionada, a viúva do comandante, Josephina Calandrini Matos, fez o descerramento da foto, em companhia de dois dos seus três filhos, Ruth Helena e Ernesto — um deles, Antônio, seguiu os passos do pai e estava embarcado durante a cerimônia.
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