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Começa a dragagem do Rio Madeira

Começou dragagem do Rio Madeira. Numa primeira etapa, o leito do rio será aprofundado em sete pontos críticos. A operação do DNIT começou nesta quinta-feira, 17/8, pela localidade conhecida como Curicaca. Está prevista a retirada de mais de 100 mil m³ de sedimentos. Os demais pontos críticos são Papagaio, Cintra, Três Casas, Conceição, Cojubim e Tamanduá, identificados nos estudos técnicos e confirmados pelas companhias de navegação.

Nos próximos cinco anos, serão investidos R$ 68,7 milhões para garantir o calado mínimo de 3,5 metros necessário para a navegação das barcaças que escoam milho e soja do oeste de Mato Grosso para os portos do Arco Norte e também para a movimentação de combustível e carga geral entre Porto Velho e Manaus.


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“A obra manterá o transporte pela hidrovia competitivo o ano inteiro”, afirma o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, acrescentando: “Com esses contratos mais longos, vamos assegurar que a Hidrovia opere sem restrições mesmo durante a seca, garantindo condições adequadas de navegabilidade e segurança durante o ano todo”.

O diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Erick Moura, explica que embora o período de maior intensidade do escoamento da colheita tenha passado, a hidrovia opera o ano inteiro para as barcaças escoarem os grãos que ficam armazenados e voltarem com combustível e carga geral.

ARCO NORTE – A Hidrovia do Rio Madeira é um corredor estratégico do Arco Norte. Começa em Porto Velho e termina 1.100 km depois, em Itacoatiara, no Amazonas. Ali parte da soja é embarcada para o exterior. Outra parte segue direto para Santarém pelo Rio Amazonas. A hidrovia, vital para o escoamento da safra do oeste do Mato Grosso, movimentou 6 milhões de toneladas desses grãos em 2016. A produção do centro norte do Mato Grosso é escoada pela BR-163/PA.

A dragagem começa bem no auge do período da seca. O tempo crítico vai de agosto a novembro. Neste momento, duas dragas estão trabalhando na região Curicaca, daí seguem para os demais pontos críticos identificados. Os contratos são de longo prazo, feitos para que a navegabilidade do rio não seja mais interrompida nos períodos de seca.

Fonte: DNIT






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