O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou nesta quinta-feira, com base em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que os corredores hidroviários do Arco Norte movimentaram, de janeiro a outubro de 2025, 49,7 milhões de toneladas de soja e milho. Segundo o Boletim Logístico da Conab, de novembro de 2025, os portos do Arco Norte responderam por 37,2% das exportações brasileiras de soja e por 41,3% das de milho nos dez primeiros meses do ano.
De acordo com o MPor, o Arco Norte baseia-se em um sistema multimodal, no qual as cargas chegam por rodovias e são transferidas para comboios de barcaças em polos. como Miritituba/Itaituba, no Pará, Porto Velho, em Rondônia, e Caracaraí, em Roraima. Deles, são levadas pelos rios Tapajós, Madeira e Amazonas até os portos exportadores de Itacoatiara, no Amazonas, e de Santarém e Barcarena, no Pará.
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A pasta apontou que uma das vantagens do uso dos terminais do Arco Norte é reduzir o tempo de viagem até mercados consumidores na Europa e na Ásia. Além disso, segundo o MPor, o transporte fluvial pode ser até 50% mais baratos em longas distâncias, na comparação com o exclusivamente rodoviário.
O ministro de portos e aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que o aumento da movimentação fluvial e o escoamento de grãos pelo Arco Norte representam uma mudança estrutural. "Quando vemos que mais de 40% do milho e mais de um terço da soja do país saem pelos nossos rios, estamos falando de eficiência e competitividade”, afirmou.

















