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Derramamento de óleo no Rio Amazonas preocupa pescadores

Um caminhão tanque que estava sendo transportado de balsa junto com passageiros, furou no momento em que estava sendo descarregado e derramou uma grande quantidade de óleo nas águas do Rio Amazonas no último sábado (2). O acidente aconteceu na comunidade Santana do Tapará, próxima a Santarém, no oeste paraense.

A Colônia Z-20 recebeu várias denúncias de pescadores que estavam no local. A preocupação deles é que o material possa causar risco aos peixes e para os moradores.

A entidade foi até o local para verificar a situação e fez registros fotográficos dos danos causados. Segundo o presidente da colônia, Jander Ilson Rêgo, este tipo de acidente é comum na região e coloca em risco a vida de passageiros que fazem a travessia do rio.

Na segunda-feira (3), a Z-20 apresentou um documento com fotos à Capitania dos Portos, ao Ibama e às secretarias de Meio Ambiente Municipal e Estadual para cobrar providências. “A gente protocolou esses documentos e esperamos uma resposta logo de imediato. Queremos que tenha uma punição, que o culpado seja punido e que não aconteça mais uma situação dessa”, declarou.

Segundo o representante dos pescadores, este tipo de acidente é recorrente e a população está revoltada com a situação. “A população está muito alterada, eles falam que não é a primeira vez que isso acontece. A Capitania [dos Portos] tem cobrado muito dos pescadores que têm pequenas embarcações para que não transportem combustíveis, gás de cozinha. Mas eles não fazem o mesmo trabalho com as embarcações grandes. Cerca de cem pessoas estavam ali na embarcação”, revelou Rêgo.

A Capitania Fluvial de Santarém, informou ao G1 que os procedimentos de inspenção do local e da  embarcação já foram realizados. O capital Robson Oberdan, explicou que as medidas já foram adotadas e aguarda o laudo da Diretoria Portos e Costas para tomar as providências necessárias. "Realizamos o procedimento de coleta do material e vistoria da embarcação que provocou o derramamento de óleo, esse material será encaminhado para análise e após 90 dias, teremos o laudo técnico dessa contaminação", ressaltou.

O Ibama está acompanhando o trabalho desenvolvido pela Capitania Fluvial e aguarda o laudo geral para autuar os responsáveis pelo crime ambiental.

Fonte:Do G1 Santarém






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