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Navalshore

Desencalhe de fragata mobiliza ‘operação de guerra’

Equipes trabalharam 11 horas para tirar embarcação de banco de areia
Rio - A fragata Niterói, da Marinha do Brasil, encalhou ontem de manhã na Enseada do Forno, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e o Comando de Operações Navais montou uma verdadeira operação de guerra para resgatar a tripulação do navio e tentar o desencalhe. Especialistas do Centro de Armas da Marinha testavam o sistema de bordo quando a embarcação atolou num banco de areia. Durante 11 horas, equipes da Marinha e da Petrobras trabalharam para resgatar a embarcação brasileira.
O encalhe aconteceu por volta das 7h a apenas 100 metros do costão, onde a profundidade média é de quatro metros. Com o pedido enviado pela embarcação via rádio, o 1º Distrito Naval acionou o dispositivo de resgate através do Comando de Operações Navais. Foram enviados para o local oito mergulhadores e o rebocador de alto-mar Almirante Guilhobel, do 1º Distrito Naval.
Os primeiros socorros para tentar desencalhar a embarcação militar foram prestados pelo rebocador Ivan Barreto, da Petrobras, que navegava nas proximidades e foi alertado via rádio. Dois cabos de aço foram usados na operação, que atraiu a atenção de turistas e moradores da região.
No início da tarde, a Marinha enviou um helicóptero para resgatar os técnicos que estavam a bordo da fragata. Mais cedo, às 10h, o mesmo rebocados já havia tentado desencalhar a fragata, mas não conseguiu. Por causa da maré baixa, a profundidade era de apenas 1 metro e meio em alguns pontos. Só com a subida da maré, por volta das 18h, o rebocador da Petrobras conseguiu retirar o navio de guerra do local.
A fragata Niterói, comandada pelo capitão-de-fragata Gilberto Chaves da Silva, foi construída em Hampshire, na Inglaterra, e incorporada à Marinha brasileira em 1976. O navio tem 129,2 metros de comprimento e atinge velocidade máxima de 30,5 nós. Tem uma tripulação de 200 militares e participa constantemente de operações no Brasil e no exterior, como a Operação Unitas, em conjunto com as marinhas dos Estados Unidos, Uruguai e Argentina.
A Marinha do Brasil informou que vai investigar se a embarcação sofreu alguma avaria e se houve falha humana durante a manobra na operação de treinamento.

Fonte:O Dia Online


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