A DNV lança documento denominado Previsão Marítima da DNV para 2050, onde apresenta uma estrutura de gerenciamento de risco de carbono atualizada. O estudo inclui um novo modelo de 'escada de descarbonização' para ajudar os armadores a mapear um caminho para a sustentabilidade.
Espera-se que mais de mil navios sejam encomendados por ano até 2030 e, com a pressão crescente sobre a indústria naval para descarbonizar.
O relatório de 80 páginas tem como objetivo ajudar uma indústria que enfrenta o duplo desafio de metas e regulamentações cada vez mais rigorosas para as mudanças climáticas, juntamente com a incerteza sobre as opções futuras de combustível, tecnologia e abastecimento. É, de acordo com o CEO da DNV Maritime Knut Ørbeck-Nilssen, “o grande desafio de nosso tempo”.
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“Escolher o combustível certo hoje para as operações de amanhã é uma tarefa difícil que todos os proprietários devem enfrentar”, disse Ørbeck-Nilssen. “O ambiente de negócios está mudando, levando não apenas a maiores requisitos regulatórios, mas também a novas expectativas de proprietários e consumidores de carga — e demandas mais rigorosas de investidores de capital e instituições.
“Um passo em falso hoje nas estratégias de combustível para novas construções pode ter consequências prejudiciais para as empresas e ativos no futuro. Portanto, os proprietários precisam de conselhos práticos e especializados e de soluções inteligentes para garantir que os navios permaneçam competitivos, em conformidade e comercialmente atraentes ao longo de sua vida útil. É aqui que a Previsão Marítima para 2050 pode ajudar a transformar a incerteza estratégica em uma tomada de decisão confiante.”
O relatório mapeia o panorama regulatório em mudança, fornece uma atualização do status sobre tecnologia e combustíveis alternativos e vê a transição energética de uma perspectiva mais ampla — investigando o financiamento de investimentos verdes a bordo, bem como a necessidade de rápido desenvolvimento da capacidade do lado da oferta para novos combustíveis.
A DNV prevê que o CAPEX total para investimentos em tecnologia a bordo necessários para satisfazer as ambições de descarbonização da IMO variará de US$ 250 bilhões a US$ 800 bilhões, dependendo do tamanho da frota, entre 2020 e 2050.