A armadora Log-In pretende iniciar, ainda nesta semana, a remoção dos contêineres que caíram no mar, no último dia 11 de agosto, na Barra de Santos. Para isso, vai entregar às autoridades um plano de trabalho específico para a retirada de cada uma das 38 caixas metálicas ainda perdidas.
Dos 46 contêineres que caíram do navio Log-In Pantanal, oito boiaram no mesmo dia – e desses, quatro foram removidos pela empresa. As outras caixas metálicas foram saqueadas. Em seguida, a empresa iniciou o rastreamento do leito marítimo, com o objetivo de identificar o local onde os contêineres caíram.
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Segundo o sócio-proprietário da Proinde, Ricardo Martins, foram identificados 37 alvos nas varreduras – ainda é necessário verificar se eles são as caixas metálicas ou outros objetos perdidos na Barra de Santos.
“Dos 37 alvos, nós materializamos, ou seja, confirmamos que o alvo é um ou mais contêineres em 12 casos”, explicou o sócio da empresa responsável pelo seguro da embarcação.
Agora, a Log-In elabora um plano de trabalho para a retirada das cargas. Alguns cofres estão enterrados no leito. Há o caso de um contêiner que só tem 1 metro para fora do sedimento.
Para a remoção dos contêineres, será utilizada uma balsa, que ficará fixada através de quatro âncoras no local onde os cofres forem encontrados. A embarcação saiu do Rio de Janeiro e está a caminho do Porto de Santos.
No entanto, todo o processo depende das condições climáticas e da aprovação dos planos pelas autoridades do complexo marítimo.
“Alguns (contêineres) estão próximos ao canal de navegação, então pode ser que tenha que interditar o canal durante algum tempo. Por isso, a gente vai dar um cronograma sobre o que a gente pretende fazer”, explicou o sócio da Proinde.
A empresa é responsável pelo P&I Club (Protection and Indemnity, em português, Proteção e Indenização). Esse clube será o responsável pelo pagamento de uma compensação financeira à armadora do navio. Isto é necessário já que ela deverá ressarcir os custos de todas as cargas perdidas com a queda dos contêineres.
Fonte: A Tribuna