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Estudo sobre carga começa em agosto para adequar navegação de cabotagem

Entre 15 de agosto e 15 de setembro a SEP realiza no encontro na cidade para avaliar potencias cargas
Ficará para o próximo mês o levantamento das cargas transportadas pelo Ceará por meio dos modais terrestres e aéreo, que podem se tornar mais competitivas com a logística adequada à navegação de cabotagem, via Porto do Mucuripe. No Brasil, conforme levantamento do Banco Mundial 71% das cargas são transportadas pelo modal rodoviário, 19% pelo ferroviário e apenas 10% utilizam o transporte aquaviário, contrariando a tendência mundial.
De acordo com o coordenador geral de Gestão da Informação da Secretaria de Portos (SEP), Luiz Hamilton Lima Mendonça, que esteve ontem na Fiec, presidindo o primeiro workshop no Estado sobre o Projeto de Incentivo à Cabotagem (PIC) do órgão, entre 15 de agosto e 15 de setembro será realizado o segundo encontro em Fortaleza reunindo toda a cadeia envolvida na operação e transporte de cargas para identificar cargas potenciais na área de influência do Porto e definir um cronograma de ações para iniciar as novas operações.
O coordenador da SEP antecipou que o objetivo dos workshops realizados nos estados, onde estão situados 32 dos 34 portos públicos marítimos brasileiros, visa adequar o modelo de utilização do transporte de cabotagem para o País à realidade de cada região. "A SEP criou esse projeto (PIC) com o objetivo de atender os 21 portos do País que estão com capacidade de operação instalada ociosa. Não é o caso de Fortaleza. O Porto do Mucuripe está entre os 11 portos brasileiros que já atuam com cabotagem através da iniciativa privada", explica.
No primeiro semestre desse ano, a cabotagem representou 58% da movimentação de cargas registradas no porto de Fortaleza, somando 1.167.988 toneladas. Mesmo na vanguarda da utilização do modal aquaviário, Hamilton Lima, afirma que é possível ampliar a participação cearense na navegação de cabotagem. "Hoje já existem cargas que são movimentadas entre os portos de Fortaleza e Manaus, numa via de mão dupla, como é previsto em nosso projeto. Mas esse é apenas um caso que, em função do tempo reduzido no transporte, se torna extremamente vantajoso para a cabotagem", diz.

Fonte: Diário do Nordeste(CE)

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