Navalshore 2024

Evolução na capacidade

Hamburg Süd batiza terceiro navio da série ‘Santa’, capaz de transportar até 7,1 mil TEUs.  Próxima série de porta-contêiner terá capacidade de 9,5 mil TEUs

A capacidade dos navios da Humburg Süd tem evoluído a cada série de porta-contêineres. Após a conclusão das 10 embarcações denominadas Monte, com capacidade de 5,5 mil TEUs, a companhia iniciou a construção dos dez navios Santa, que são capazes de transportar até 7,1 mil TEUs. A próxima série de dez porta-contêineres, prevista para ser entregue entre 2013 e 2014, terá capacidade de 9,5 mil TEUs. A Hyundai Heavy Industries será a responsável pela construção destes navios.

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De acordo com o diretor-superintendente da Hamburg Sud para o Brasil e América do Sul, Julian Thomas, a evolução da capacidade dos navios depende do desenvolvimento do Brasil. “Temos que adequar os navios ao crescimento dos mercados para atender à demanda e para ter economia de escala a fim de baratear o custo”, afirma. O executivo destaca a necessidade de investimentos em infraestrutura no país. “Este tamanho de navio é grande para a infraestrutura existente. Temos que fazer investimentos em navios e os portos precisam acompanhar este desenvolvimento, que não é só nosso, mas do mercado”, disse Thomas, ao participar do batismo do navio Santa Rita, realizado no último dia 6 de julho, no Tecon Sepetiba, no Rio de Janeiro.

O Santa Rita é o terceiro de um total de dez porta-contêineres com capacidade para 7,1 mil TEUs. O último navio da série Santa está previsto para ser entregue até o primeiro trimestre de 2012. O Santa Rita tem como madrinha Hayfa Konrad, esposa do vice-presidente do Conselho Executivo da Hamburg Süd, Joachim Konrad. O navio foi entregue pelo estaleiro Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co. Ltd. (DSME), na Coreia do Sul, no último mês de maio. A viagem inaugural teve como destino o Tecon Sepetiba. Com 300 metros de comprimento e 42,8 metros de largura, a embarcação conta com 1,6 mil tomadas reefer para transportar carga refrigerada, como carnes e frutas.

As embarcações da série Santa estão substituindo navios menores e poderão operar nos portos brasileiros de Santos, Itapoá, Suape e Pecém. Os porta-contêineres fazem a rota Ásia e África do Sul/Costa Leste da América do Sul e as escalas são semanais. Thomas destaca que o Brasil representa 1% do comércio exterior mundial e que ter navios desta dimensão é um sinal positivo para o país. Além do aumento de capacidade dos porta-contêineres, o executivo ressalta que a tendência é que haja um aumento no tamanho dos navios na cabotagem. “Está tendo um aumento de capacidade pela entrada da Maestra, estão chegando mais operadores, ou seja, não existe falta de capacidade na cabotagem. Com certeza, no médio prazo, o tamanho dos navios também deve aumentar na cabotagem”, diz.

 

Perspectivas. O executivo acredita que o fluxo de importação e exportação deve aumentar no país este ano. “Esperamos crescimento sobretudo na importação. As receitas devem aumentar na ordem de 15% de importação e cerca de 3% na exportação em termos de volume”, estima Thomas, destacando que a costa leste da América do Sul — Brasil, Argentina e Uruguai — representa 25% dos negócios totais da Hamburg Süd. Thomas afirma também que o Brasil é o país mais importante para a companhia. “O coração da Hamburg Sud é o Brasil”, garante.

O vice-presidente do Conselho Executivo da Hamburg Süd, Joachim Konrad, também concorda que as raízes da empresa estão no Brasil. “Foi aqui que tudo começou com os primeiros navios escalando os portos do Rio e Santos.” O executivo destaca ainda que a aquisição da Aliança Navegação, em 1998, contribuiu para o fortalecimento da companhia no país. Konrad também diz que o compromisso com o país está longe de terminar, destacando o porto de Itapoá. “No dia 16 de junho, nosso primeiro navio porta-contêiner atracou no recém-inaugurado terminal de Itapoá”.

A embarcação citada é o Cap San Lorenzo. A Hamburg Süd, através da Aliança Navegação e Logística, é um dos acionistas do porto, juntamente com a Portinvest Participações. De uso misto para a movimentação de contêineres, o terminal privativo é adequado para receber navios de até nove mil TEUs, funcionando como um hub port, porto concentrador de cargas que possibilitará o atendimento tanto de transporte de longo curso como de cabotagem. Instalado em Santa Catarina, o terminal de contêineres iniciou sua operação no último mês de junho.



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