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Governo do Estado do Rio quer mudar operação do serviço de barcas do Rio; empresa que controla o sistema deve ser trocada

A Secretaria Estadual de Transportes publicou, nesta quinta-feira (21), o edital de licitação para a nova modelagem do sistema aquaviário de transportes de passageiros e cargas do Rio de Janeiro. A atual concessão se encerrará em fevereiro de 2023 e uma nova empresa deve assumir os serviços, já que a atual operadora, a Barcas S.A., informou que não participará de uma futura disputa.

A empresa vencedora da licitação, que será aberta em 9 de dezembro para interessados, terá um prazo de oito meses para apresentar o novo modelo de transportes que deve ser adotado pela futura administradora dos serviços (que será escolhida em uma outra licitação).


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Entre outros aspectos, a responsável pela nova modelagem dos serviços deverá apontar em seus estudos a viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental de novas linhas aquaviárias que atendam às necessidades da população dos municípios das baías de Guanabara, de Sepetiba e da Ilha Grande.

O secretário de Transportes, Juninho do Pneu, afirmou que a nova licitação tem o objetivo de resolver problemas historicamente associados aos serviço aquaviário.

— Essa modelagem tem o objetivo de materializar o novo paradigma de transporte aquaviário e deverá ser capaz de gerar soluções efetivas para os desafios impostos pelo cenário da mobilidade urbana pós-pandemia — afirmou o secretário Juninho do Pneu.

No início desta semana, o presidente da CCR Barcas, João Daniel Marques da Silva, informou que a concessionária não participará de uma nova licitação.

— Hoje, enfrentamos até 70% de perda de demanda em algumas linhas. A nossa última viagem diária da linha Cocotá transporta, em média, 2 passageiros, em uma embarcação com capacidade de mil pessoas. São necessários subsídios para que o sistema funcione e, diante dos problemas, não vamos participar de uma nova licitação. O que vemos atualmente é que outros modais competem com o transporte aquaviário em relação aos passageiros. Essa discussão precisa ser feita antes que exista a passagem de bastão dos serviços — completou.

Fonte: O Globo






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