SÃO PAULO - A Lupatech prepara-se para assinar mais contratos com a Petrobras. A empresa, que anunciou ontem mais um acordo, desta vez no valor de R$ 140 milhões para o fornecimento de cabos de ancoragem com a estatal, aguarda a definição de processos licitatórios em que saiu vencedora para anunciar os valores envolvidos no negócio.
De acordo com o diretor de Finanças da Lupatech, Thiago Alonso, a companhia deverá assinar novos contratos de fornecimento de cabos de ancoragem e de serviços, mas espera a formalização dos acordos para poder divulgar novas informações ao mercado.
Alonso disse ainda que esses últimos quatro meses para a Lupatech têm sido bastante positivos.Nesse período a companhia assinou cerca de R$ 2 bilhões em contratos de fornecimento de equipamentos para a Petrobras ou para empresas que trabalham para a petrolífera. Isso, explicou ele, faz com que a maior parte dos R$ 2,5 bilhões de pedidos firmes que a companhia possui seja destinada à estatal brasileira para projetos on-shore e do pós-sal. No comunicado ao mercado, a Lupatech explica que, do total de pedidos, R$ 466 milhões deverão ser convertidos em receita nos próximos 12 meses e que o restante, cerca de R$ 2,1 bilhões, será contabilizado depois desse período, sem detalhar o prazo.
O contrato assinado ontem destina-se ao fornecimento de cabos para as plataformas P-62 e P-63 e o prazo para a entrega é de 18 meses.
Licitação
A disputa para o fornecimento de até 28 sondas que deverão ser fabricadas no Brasil para a Petrobras e cujo valor estimado de mercado está em US$ 5,5 bilhões deverá acontecer mesmo na próxima quinta-feira (8). Segundo a assessoria de imprensa da petrolífera, a previsão de abertura dos envelopes com as propostas está mantida.
No total, são sete os concorrentes qualificados para a disputa. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli revelou no mês passado que essas empresas haviam apresentado cerca de 40 recursos. Estestratam, principalmente, da qualificação de três grupos (Andrade Gutierrez, Eisa e o Consórcio Alusa/Galvão) para a segunda fase da licitação. A Odebrecht participa em consórcio com a OAS e UTC.
Fonte: DCI/Agência EstadoMaurício Godoi
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