Japonês Kakebo chega ao Brasil para ajudar a controlar despesas do lar
Garrafa de água para enfrentar o calor sufocante, R$ 2,50. Picolé de frutas para conseguir chegar ao destino, outros R$ 2,50. Pão de queijo para driblar a fome, R$ 3,50. Balas, R$ 1,50. Pronto, você gastou R$ 10 e nem percebeu.
Boa parte dos livros sobre finanças pessoais mira no controle desses pequenos gastos como ferramenta para equilibrar o orçamento e achar onde cortar despesas.
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E um livro colorido, com dicas de economia doméstica e formato de agenda para anotar todas as despesas do dia a dia, chega ao Brasil para ajudar nessa tarefa.
O Kakebo –que em japonês significa "livro de contas das despesas de casa"– traz dicas de economia de maneira divertida, para incentivar o usuário a marcar seus gastos e manter seus propósitos.
As páginas dedicadas a anotar as despesas vêm divididas com os dias da semana, sem datas, para que a pessoa comece um ciclo de um ano quando quiser.
A recomendação é apenas que o início se dê em uma segunda-feira –como nas dietas para emagrecer, segunda fica sendo o dia de começar um planejamento financeiro.
Na edição brasileira, um porquinho dá dicas para economizar e representa o dinheiro poupado; um lobo faz as vezes de "vilão" do orçamento. No início de cada mês, o usuário é convidado a listar suas receitas e despesas fixas, além de traçar objetivos e estimar a economia a ser feita.
Nas páginas seguintes, ele vai marcando o dinheiro usado para "sobrevivência" (categoria na qual estão alimentação, farmácia, transporte, filhos e animais de estimação), "lazer e vícios" (bares, restaurantes, cigarros, baladas, cosméticos e roupas), "cultura" (livros, música, espetáculos, filmes e jornais e revistas) e os "extras" (viagens, presentes, eletrônicos, objetos para o lar). No total semanal, aparece o lobo faminto por aquele valor.
A divertida página do fim do mês mostra lobo e porquinho brigando pelo orçamento e permite organizar despesas por categoria, facilitando a decisão sobre onde cortar.
Em Portugal e na Espanha, onde já foi lançado, o livro desperta comentários positivos de usuários em redes sociais, que, contudo, reclamam do formato, que, segundo eles, é difícil de ser levado de um lado para o outro.
Os editores negam que isso afete o progresso dos usuários e afirmam que eles são encorajados a guardar notas para depois lançá-las no livro, num momento definido individualmente.
A versão 2015 lançada na Espanha trouxe um pequeno livro em formato de passaporte exatamente para ser mais facilmente transportada.
Ao fim e ao cabo, o Kakebo funciona mais como um estímulo para controlar as finanças do que como ferramenta em si. O sucesso vai depender da disciplina do usuário.
Como disse José Vignoli, educador financeiro do Meu Bolso Feliz, do SPC Brasil, "é mais um tipo de controle de finanças pessoais, voltado para alertar sobre os pequenos gastos que ao final do ano podem somar valores consideráveis. Nada muito diferente das regras básicas de controle pessoal, mas traz um charme que faz vender bem".
Para Vignoli, o Kakebo é um "aplicativo impresso": "É muito usado no Japão dentro da cultura oriental de consumo, que difere da nossa".
Kakebo – Agenda de finanças pessoais
Editora Bestseller
Quanto R$ 30 (200 págs.)
Fonte: Folha de São Paulo/FABÍOLA SALANI DE SÃO PAULO
Aproximadamente 71% dos passageiros disseram que as embarcações são confortáveis. Cerca de 70% aprovaram a higiene dos navios. Quase 65% afirmaram que o transporte é pontual. Esses são alguns dados da Pesquisa de Satisfação dos Usuários dos Serviços de Transporte de Passageiros e Misto (Passageiros e Cargas) na Navegação Interior de Percurso Longitudinal Interestadual e Internacional, regulados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários.
O diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, divulgou o resultado do levantamento durante entrevista coletiva em Belém na Unidade Regional da Agência, em 6 de fevereiro. “É importante ressaltar que a ANTAQ regula apenas os transportes interestadual e internacional. Esses números positivos demonstram que a regulação feita pela Agência está no caminho certo”, afirmou o diretor, destacando que todas as empresas que prestam esse serviço estão regularizadas junto à ANTAQ.
A pesquisa trouxe contribuições importantes sobre o perfil e a percepção dos usuários do transporte hidroviário. A coleta de dados aconteceu em quatro polos de atuação: Belém/PA, Manaus/AM, Porto Velho/RO e Macapá/AP. Foram realizadas 14.703 entrevistas em 80 embarcações de 64 empresas.
Entre os dados sobre o perfil do usuário estão sexo, idade, escolaridade, renda familiar mensal. Em relação à avaliação do transporte, o passageiro respondeu questões sobre o serviço de compra de passagem, atendimento dos funcionários da empresa de navegação, conforto e estado de conservação da embarcação, entre outros assuntos.
O levantamento mostrou que 59,1% desses passageiros são homens; 87,3% possuem renda familiar mensal de até quatro salários mínimos; cerca de 1% é portador de necessidades especiais; e 22,1% têm desconto ou gratuidade na passagem.
A pesquisa trouxe, ainda, que 51,8% dos usuários viajam por motivos de lazer/recreação. Além disso, cerca de 20% são passageiros frequentes. “O objetivo da pesquisa foi mensurar a satisfação dos usuários com os serviços prestados pelas empresas autorizadas pela ANTAQ no serviço de transporte longitudinal de passageiros e misto”, destacou o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski.
O diretor da ANTAQ ressaltou que o transporte hidroviário constitui o principal meio de transporte de passageiros da Região Amazônica. O levantamento realizado pelo “Estudo da Caracterização da Oferta e Demanda de Passageiros no Transporte Fluvial da Região Amazônica”, desenvolvido pela ANTAQ, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), estimou que aproximadamente um milhão de pessoas é transportado, por ano, pelo transporte hidroviário de percurso interestadual e internacional, que é de competência da ANTAQ. Considerando outros percursos, esse número chega a 10 milhões de passageiros anualmente.
A ANTAQ realizou a Pesquisa de Satisfação dos Usuários dos Serviços de Transporte de Passageiros e Misto (Passageiros e Cargas) na Navegação Interior de Percurso Longitudinal Interestadual e Internacional a partir da empresa Peskize Informações Inteligentes, que foi responsável pelo levantamento e que foi contratada por meio de pregão eletrônico em janeiro de 2014.
Outeiro
Em 6 de fevereiro, Adalberto Tokarski ainda visitou o Terminal Portuário de Outeiro e se reuniu com a diretora de Gestão Portuária da Companhia Docas do Pará (CDP), Socorro Pirâmide. Durante o encontro, as autoridades debateram diversos assuntos relacionados aos portos paraenses, entre eles, os acessos, a infraestrutura e a questão da multimodalidade.
Fonte: Antaq