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Ministério da Pesca investiga importação ilegal de larvas de ostras no Estado de Santa Catarina

O Ministério da Pesca e Aquicultura — em conjunto com o Ibama, a Polícia Federal e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina — iniciou uma fiscalização com o objetivo de apurar denúncia sobre o cultivo de larvas de ostras triploides em Santa Catarina. As larvas teriam sido importadas ilegalmente. A informação foi apurada a partir de uma denúncia recebida na segunda-feira.

"A denúncia é grave não somente por se tratar de um crime, mas também por representar um grande risco à sanidade dos animais aquáticos cultivados no estado", afirmou nota do Ministério da Pesca.

Fazendas marinhas de Santa Catarina entram em processo de regularização

Atualmente, Santa Catarina responde por aproximadamente 90% de todas as ostras e mexilhões produzidos no país. Conforme a denúncia,  as ostras agora em cultivo foram  introduzidas no território nacional sem qualquer controle sanitário e sem qualquer avaliação do impacto ao meio ambiente.

Para os especialistas, o contrabando de ostras oferece riscos sanitários aos cultivos brasileiros, já que pode trazer doenças. Além disso, representa uma ameaça à biodiversidade dos recursos pesqueiros.

Em  todo o mundo são conhecidos casos em que a importação ilegal acarretou prejuízos a produtores e fauna. Assim, o exemplo de Santa Catarina pode envolver crimes não apenas de ordem sanitária como ambiental e econômica.


A fiscalização em Santa Catarina visitou produtores e recolheu amostras aleatórias de ostras, que passarão por  análise laboratorial.

As equipes também exigiram documentos de rastreabilidade, capazes de comprovar  a origem das ostras em produção.

Muitos populares acompanharam a operação, que foi elogiada por produtores regularizados. Eles reconhecem o risco sanitário envolvido e se queixam da concorrência desleal com os ilegais. Alguns deles disseram que ações dessa natureza são importantes para conscientizar e moralizar o setor.

Segundo especialistas, esses aquicultores têm  razão, já que o controle sanitário de qualquer cadeia produtiva é a base que sustenta e garante o sucesso da produção. Outro aspecto é que as doenças que afetam os animais aquáticos são geralmente mais difíceis de serem controladas do que as que atingem animais terrestres.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE






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