Encerrou ontem, em Porto Alegre , o Congresso Internacional Navegar promovido pela Revista Conexão Marítima, produzida em Rio Grande. Foram três dias de painéis e palestras sobre o tema "Os Novos Caminhos do Comércio Mundial”. As atividades foram realizadas nos Armazéns A e B do Porto da capital. O objetivo foi fomentar o desenvolvimento do Estado do RS e do Brasil.
Entre os assuntos tratados esteve o Estaleiro da Wilson,Sons. Representando 173 anos de tradição no ramo da construção naval, o diretor de estaleiros do grupo Wilson,Sons, Adalberto Renaux, apresentou um pouco do passado, do presente e das perspectivas para o futuro do estaleiro que será construído em Rio Grande.
Com a mesma preocupação de outros investidores que estão migrando para o Rio Grande do Sul, a Wilson, Sons traz uma estratégia importante: de acordo com Renaux, o primeiro prédio das instalações do estaleiro a ficar pronto será o da escola para formação e qualificação de mão-de-obra. “Não está previsto trazer pessoal de Santos”, garantiu. “A Furg oferece um grande número de profissionais, mas precisamos de mão-de-obra operária como soldadores, encanadores, eletricistas. Vamos trabalhar com dois mil funcionários paralelamente ao QUIP, por exemplo. Vai ser complicado”, ponderou. O estaleiro a ser construído em Rio Grande seguirá os mesmos padrões do existente em Santos, porém, seis vezes maior.
Antaq
Outro tema abordado foi “O Papel da Antaq no Cenário Portuário”. Apresentada pelo especialista em regulação da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), Luiz Ávila, a palestra ressaltou que a função do órgão é o de regulamentar e implementar políticas nos portos brasileiros.
Segundo Ávila, nos últimos três anos a Antaq tem atuado junto aos órgãos públicos incentivando tanto os políticos como a sociedade a pensarem com seriedade no projeto da hidrovia. A integração dos modais é outro assunto visto de perto pela Antaq, que vem promovendo seminários e ações junto às autoridades competentes e técnicos envolvidos com esta área.
Novidade
Neste ano, o Navegar apresentou uma inovação. A 1ª Rodada de Negócios teve como objetivo aproximar os mercados mundiais do Brasil, na expectativa da formatação de parcerias comerciais duradouras e com geração de emprego e renda em nosso território. Cinquenta empresas estavam cadastradas como vendedoras e seis empresas como compradoras.
Fonte: Jornal Agora (RS)
PUBLICIDADE