O navio Green Pioneer, com 75 metros e movido a amônia chegou a Belém (PA) para ser apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30). De acordo com a Fortescue, operadora da embarcação, antes da capital paraense, a unidade fez escalas ao redor do mundo, incluindo Londres, na Inglaterra, Roterdã, na Holanda, Mônaco, e em Boston e Nova York, nos Estados Unidos.
Segundo o diretor global de sistemas marítimos e navegação verde da Fortescue, Andrew Hoare, a operação do Green Pioneer em viagens de longa distância prova que a amônia pode ser uma alternativa de combustível sustentável. “A embarcação está quebrando barreiras e mostrando que a amônia pode ser usada com segurança e eficiência”, disse.
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De acordo com a Fortescue, na viagem ao redor do mundo, o Green Pioneer tornou-se o primeiro navio movido a amônia a navegar em mares internacionais, graças à possibilidade de abastecimento na Inglaterra, na Holanda e nos Estados Unidos. A empresa informou que levou a embarcação a Belém para mostrar que já existem tecnologias capazes de garantir navegação segura e com baixa emissão de gases do efeito estufa (GEE) e a transição para zero emissões.
A Fortescue informou ainda que está desenvolvendo no Ceará o Projeto Pecém, para produção de hidrogênio e amônia verdes do Brasil. A empresa destacou que, com acesso a recursos renováveis de classe mundial e infraestrutura portuária, Pecém pode desempenhar papel importante na construção de uma indústria verde competitiva, apoiando as metas brasileiras de descarbonização e reindustrialização.

















