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OceanPact define faixa de preço e pode movimentar R$ 1,1 bilhão em IPO

A OceanPact Serviços Marítimos definiu a faixa indicativa de preço na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 11,15 e R$ 13,85. Considerando o meio da faixa, de R$ 12,50, e o número de 89.686.099 ações da oferta-base, a operação pode movimentar R$ 1,121 bilhão.

Há ainda possibilidade de um lote adicional de 17.937.219 ações e suplementar de 13.452.914 ações, que elevaria a oferta para R$ 1,513 bilhão, ainda considerando o meio da faixa indicativa.

A precificação deve ocorrer no dia 10 de fevereiro. A companhia será listada no Novo Mercado da B3 com o ticker ‘OPCT3’.
A oferta base será primária — quando os recursos vão para o caixa da empresa — e secundária, quando acionistas atuais vendem parte de suas fatias.
Os recursos da oferta primária serão utilizados para: aquisição e customização de novas embarcações (70%); e aquisição de máquinas e equipamentos (30%), em ambos os casos, seja por meio de aquisição direta de ativos ou por meio de operações de fusões e aquisição.
Criada em 2007 no Rio de Janeiro, a empresa afirma ser uma das principais prestadoras de serviços de suporte marítimo no Brasil. Oferece, por exemplo, serviços para estudo, proteção, monitoramento e uso sustentável do mar, do litoral e dos recursos marinhos para clientes principalmente no setor de óleo e gás.
Em 2020 até setembro, a OceanPact teve receita líquida consolidada de R$ 486 milhões, crescimento anual de 68%. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 92% na mesma base, para R$ 133,5 milhões. No ano passado, a empresa realizou duas emissões de debêntures, no total de R$ 305 milhões.
Os principais acionistas são Flávio Nogueira Pinheiro de Andrade, que tem uma fatia de 56,0% e pode cair para até 22,5% se forem exercidos os lotes adicional e suplementar; e a gestora Dynamo, que tem 25,4% e pode cair para 10,2%.
A oferta é coordenada por Itaú BBA, Bradesco BBI e J.P. Morgan.
Em 20 de novembro a embarcação Carmen, com 322 tonelagem de porte bruto (TPB), representativa de 0,8% da tonelagem da frota da companhia, naufragou a cerca de 98 km do Cabo de São Tomé, na Bacia de Campos, sem deixar vítimas. Já foram acionadas as seguradoras que cobriam o casos e máquina e também P&I (“Protection and Indemnity”), para danos ambientais.
Fonte: Valor

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