A Polaris, dona do navio que foi encalhado a 100 quilômetros da costa do Maranhão, e a Vale já estão trabalhando em um plano para retirar o combustível e o minério de ferro de forma segura e evitar um novo desastre ambiental no litoral do Nordeste.
A embarcação estava carregada com 294.871 toneladas de minério de ferro, 3,5 mil toneladas de óleo combustível e 140 toneladas de óleo diesel. O navio sofreu uma avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, na capital do Maranhão, na última segunda-feira. A Marinha abriu inquérito para apurar as causas do acidente.
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Em nota, a Polaris disse que "está trabalhando para acelerar a chegada de uma barcaça no local que irá ajudar na retirada" do combustível nos taneques". A companhia disse ainda que "o plano detalhado foi enviado para revisão da Marinha e a operação, depois de autorizada, deve acontecer nas próximas semanas".
A Polaris informou ainda que o peso da embarcação está bem distribuído no banco de areia e que "inspeções de mergulho já estão examinando a condição do casco". Ainda não há uma data para iniciar a retirada do minério de ferro e da embarcação do mar.
Fonte: O Globo