As más condições de navegação estão dificultando o processo de retirada da tripulação do navio Adamastos, atracado há seis meses em alto mar no Porto de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul. De bandeira liberiana, a embarcação chegou ao estado no dia 30 de julho para ser carregado com soja. Na saída, apresentou problemas mecânicos e encalhou. Desde o dia 9 de agosto, o navio está fundeado a 12 km dos molhes da barra.
No fim de dezembro, oito tripulantes deixaram o navio mesmo sem o pagamento dos salários atrasados. Os 11 tripulantes que restaram pediram para deixar a embarcação. Com as más condições do mar, a saída deles foi adiada para a próxima semana. Os tripulantes a bordo são de nacionalidades russa, romena, grega, georgiana e egípcia.
A Advocacia Geral da União ingressou com uma ação contra nove empresas envolvidas com a embarcação, sendo cinco nacionais e quatro estrangeiras. Até segunda-feira (26), elas devem providenciar o conserto do navio, novos tripulantes e a destinação para a carga. A multa em caso de descumprimento é de R$ 500 mil.
O caso também está sendo acompanhado pela Marinha, que afirma que o navio não pode ficar sem tripulação. A carga de 54 mil toneladas de soja está avaliada em R$ 32 milhões.
Fonte:Do G1 RS
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