A frota de apoio marítimo em águas brasileiras encerrou o mês de outubro com 364 embarcações, sendo 325 de bandeira brasileira e 39 de bandeiras estrangeiras. Os números se mantiveram praticamente os mesmos de setembro e agosto, meses em que havia 326 barcos de bandeira nacional e 38 de bandeiras estrangeiras. De acordo com o relatório mensal da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), 89% da frota no Brasil é composta por barcos de bandeira brasileira. Nem todas as unidades estão em operação, pois existem em torno de 70 barcos de apoio aguardando contratação. Em comparação com outubro de 2015, foram desmobilizadas 145 embarcações de bandeira estrangeira e incorporadas 78 de bandeira brasileira. O setor estima que cerca de 36 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para bandeira brasileira.
De acordo com o relatório da Abeam, a frota ao final de outubro era composta por 48% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 175 barcos. Outros 19% eram LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 69 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 44 unidades no período, enquanto 24 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 17 PLSVs (lançamento de linhas) e 13 RSVs (embarcações equipadas com robôs).
Ao final de outubro, a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 50 unidades (apenas uma estrangeira), seguida pela CBO (32 embarcações) e pela Starnav (31) — nestes dois casos com todos barcos de apoio de bandeira brasileira. Segundo o relatório, a DOF/Norskan tinha nesse período 23 unidades em sua frota, sendo 18 brasileiras e cinco estrangeiras, enquanto 23 embarcações faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug, todas de bandeira brasileira.
PUBLICIDADE