Resultado foi alcançado cinco anos após início de produção do campo
O campo de Búzios, o maior do mundo em águas ultraprofundas, atingiu, em junho, a produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), passados apenas cinco anos desde que o ativo iniciou sua operação.
Atualmente, o campo de Búzios opera com cinco plataformas, todas do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo): P-74, P-75, P-76, P-77 e "Almirante Barroso", que entrou em produção neste ano. O Plano Estratégico da Petrobras prevê a instalação de mais seis unidades em Búzios até 2027, quando a expectativa é que a capacidade instalada do ativo alcance 2 milhões de barris de óleo por dia.
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“Atingir essa marca de 1 bilhão de barris de óleo equivalente em apenas cinco anos, num único campo, nos enche de orgulho. É a comprovação do alto nível de qualificação do nosso corpo técnico, da ampliação da nossa curva de aprendizado no pré-sal e do quanto avançamos na produção desse ativo nos últimos anos. E as perspectivas para o futuro são promissoras: vamos colocar em produção outras seis plataformas equipadas com tecnologias de última geração para redução de emissões de CO2, até 2027” ressaltou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
O campo de Búzios começou a operar em 2018 e coleciona resultados positivos. Localizado a 180 km da costa, em lâminas d´água que chegam a mais de 2 mil metros de profundidade, o ativo concentra os poços mais produtivos do país. Para se ter ideia, a espessura de seu reservatório tem a mesma altura que o Pão de Açúcar – e sua extensão corresponde a mais que o dobro que a Baía de Guanabara.
A Petrobras ganhou o Prêmio da OTC (Offshore Technology Conference), considerado o mais importante da indústria offshore, em 2021, pelo conjunto de tecnologias desenvolvidas para tornar viável a produção em Búzios. As soluções de última geração ali empregadas aumentaram a eficiência do campo, impulsionaram sua produção, além de reduzir custos de forma consistente.