Produção foi de 845 mil barris por dia em janeiro
Os contratos em regime de partilha de produção bateram novo recorde em janeiro de 2023, produzindo uma média de 845 mil barris por dia (bpd) de petróleo. O volume é quase o dobro do registrado em janeiro de 2022. Dos sete contratos que estão atualmente em produção, quatro tiveram participação fundamental: Búzios, Sépia, Mero e Atapu.
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Os dados são do Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção, divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), gestora dos contratos. O resultado de janeiro é 11% maior do que o de dezembro de 2021 em função de uma melhoria operacional no Campo de Búzios, que apresentou um volume de 428 mil bpd, seguido de 212 mil bpd em Libra e 101 mil bpd em Sépia.
O excedente em óleo da União também acompanhou esse incremento, com produção de 42,9 mil bpd. As principais contribuições foram de Libra (32,17 mil bpd) e Búzios ( 6,04 mil bpd). Para fins de comparação, em janeiro de 2022, a parcela da União foi de 16,7 mil barris por dia.
A produção total acumulada em regime de partilha de produção, desde 2017, é de 369 milhões de barris de petróleo. A parcela acumulada em óleo da União, no mesmo período, é de 22,76 milhões de barris.
Gás natural
Em relação ao gás natural com aproveitamento comercial, os contratos apresentaram produção de 2,28 milhões m³/dia. O resultado é 17% maior do que no mês anterior em função da melhoria de performance no Campo de Búzios, que foi responsável por 2,12 milhões m³/dia, seguido de 140 mil m³/dia no Entorno de Sapinhoá e 24 mil m³/dia em Sudoeste de Tartaruga Verde.
A parcela da União foi de 54 mil m³/dia, sendo 30 mil m³/dia de Búzios, 24 mil m³/dia do Entorno de Sapinhoá e 4 m³/dia de Sudoeste de Tartaruga Verde, apresentando uma redução de 57% em relação ao período anterior, devido a instabilidades na exportação de gás em Sapinhoá.
Desde 2017, o volume acumulado de gás natural soma 1 bilhão de m³. O excedente que a União tem direito é de 151,30 milhões de m³.