A frota de apoio marítimo em águas brasileiras encerrou janeiro com 363 embarcações, sendo 324 de bandeira brasileira e 39 de bandeiras estrangeiras. Os números indicam três barcos de bandeira estrangeira a menos e a mesma quantidade de embarcações de pavilhão nacional em relação a dezembro do ano passado. Em comparação com janeiro de 2015, foram desmobilizadas 153 embarcações de bandeira estrangeira e incorporadas 78 de bandeira brasileira. O setor estima que cerca de 37 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para bandeira brasileira.
O relatório mensal da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) aponta que 89% da frota no Brasil correspondem a barcos de bandeira nacional. Nem todas as unidades estão em operação, pois existem barcos de apoio aguardando contratação.
De acordo com a publicação, a frota ao final de janeiro era composta por 48% de PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 174 barcos. Outros 19% eram LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 69 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 46 unidades no período, enquanto 24 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 16 PLSVs (lançamento de linhas) e 13 RSVs (embarcações equipadas com robôs).
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Ao final de janeiro, a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 51 unidades (apenas duas estrangeiras), seguida pela CBO (32 embarcações) e pela Starnav (30) — nestes dois casos com todos barcos de apoio de bandeira brasileira. Segundo o relatório, a DOF/Norskan tinha nesse período 23 unidades em sua frota, sendo 18 brasileiras e cinco estrangeiras, enquanto 23 embarcações faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug, todas de bandeira brasileira.