A frota de apoio marítimo em águas brasileiras encerrou o mês de março com 368 embarcações, das quais 329 de bandeira brasileira e 39 de bandeira estrangeira. A quantidade se manteve estável em relação a fevereiro, quando 366 embarcações (326 de bandeira brasileira e 40 de bandeira estrangeira) estavam em operação ou disponíveis aguardando contratação. Em comparação com março de 2015, foram desmobilizadas 140 embarcações de bandeira estrangeira e acrescentadas 76 de bandeira brasileira. O setor estima que cerca de 33 embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas bandeiras trocadas para bandeira brasileira. Os dados constam no relatório de março da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo divulgado esta semana. A Abeam esclarece que nem todas unidades estão operando, pois existem barcos de apoio que estão parados aguardando contrato.
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Os números demonstram que atualmente 89% da frota no Brasil é composta por barcos de bandeira brasileira e 11% estrangeira. De acordo com o relatório da Abeam, 48% dessas embarcações são PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo), totalizando 177 barcos. Outros 19% são LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 70 barcos. Os AHTS (manuseio de âncoras) somaram 48 unidades no período, enquanto 25 barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 16 PLSVs (lançamento de linhas) e 12 RSVs (embarcações equipadas com robôs).
Ao final de março, a empresa de navegação com mais embarcações, em operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 52 unidades (50 brasileiras e duas estrangeiras), seguida pela CBO (33 embarcações) e pela Starnav (32) — nestes dois casos com todos barcos de apoio de bandeira brasileira. Segundo o relatório, a DOF/Norskan tinha nesse período 24 unidades em sua frota, sendo 19 brasileiras e cinco estrangeiras, enquanto 23 embarcações faziam parte da frota da Wilson Sons Ultratug, todas de bandeira brasileira.
Por Danilo Oliveira
(Da Redação)