A Petrobras enfrentou, no segundo trimestre deste ano, uma crise sem precedentes na indústria, com queda acentuada no valor do brent, forte diminuição de demanda e excedente de produtos no mercado. Mesmo nesse contexto desafiador, a companhia apresentou um sólido desempenho operacional no período, tendo reagido rapidamente aos desafios impostos pela pandemia e a recessão global.
A produção média de óleo e gás natural foi de 2,802 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), 6,4% maior do que a registrada no mesmo período no ano passado e ficou apenas 3,7% abaixo em comparação ao primeiro período deste ano.
No mês de abril, iniciativas integradas de logística e marketing permitiram o crescimento das exportações, o que compensou a redução da demanda doméstica por combustíveis. Com essas iniciativas, a Petrobras alcançou recorde de exportação de petróleo, atingindo a marca de 1 milhão de barris por dia.
No refino, a produção foi significativamente impactada pela redução da demanda, principalmente em abril, quando fator de utilização (FUT) chegou a 59%. A recuperação gradual do consumo interno e a exportação de bunker e óleo combustível permitiram que o FUT do refino retornasse aos patamares anteriores à pandemia, alcançando 74% e 78%, nos meses de maio e junho, respectivamente. A exportação de derivados também subiu 22% em relação ao trimestre anterior.
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