A Petrobras prevê concluir 2020 com dívida bruta de US$ 87 bilhões, mesmo patamar de fechamento de 2019, devido à adversidade no cenário global atual, em função dos impactos decorrentes da pandemia do novo coronavírus e do choque de preços do petróleo, informou a empresa nesta terça-feira.
A nova meta foi traçada após o conselho de administração da companhia aprovar a revisão da métrica de topo de endividamento constante no Plano Estratégico 2020-2024, substituindo o indicador de dívida líquida/Ebitda pelo indicador de dívida bruta.
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“A revisão da métrica considerou a alta volatilidade do indicador dívida líquida/Ebitda, extremamente sensível à volatilidade do Brent, e o foco da administração da companhia na redução de sua dívida total”, disse a Petrobras em fato relevante.
“A indicação da dívida bruta como métrica de topo reduz o impacto da volatilidade do preço do Brent e reflete de forma mais direta o endividamento da empresa e de maneira mais precisa as ações de gestão da companhia como: redução de custos, revisão da carteira de investimentos e ajustes no capital de giro.”
No fato relevante, a empresa destacou que a companhia continua perseguindo a redução da dívida bruta para US$ 60 bilhões, mas sem informar um prazo. Ao publicar seu plano estratégico, em dezembro, o objetivo era alcançar esse patamar em 2021, o que permitiria aumentar a remuneração aos acionistas, em linha com a atual política de dividendos.
A métrica de segurança não foi alterada, permanecendo a meta de taxa de acidentados registráveis por milhão de homens-hora (TAR) abaixo de 1,0, com ambição de zero fatalidade.
Fonte: O Globo