A Petrobras obteve a aprovação do Ibama para o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), parte do Plano de Emergência Individual (PEI), necessário para obter licença ambiental de perfuração em águas profundas no litoral do Amapá. A área fica a mais de 500 km da foz do rio Amazonas e a mais de 160 km da costa.
Segundo o Ibama, o plano atendeu aos requisitos técnicos teóricos e metodológicos. Com isso, será iniciada a última fase do processo: a Avaliação Pré-Operacional (APO), que consiste em simulações práticas de resposta a emergências com vazamento de óleo e resgate de fauna oleada. Durante a APO, o Ibama avaliará a eficiência dos equipamentos, agilidade na resposta, cumprimento dos tempos de atendimento à fauna e comunicação com autoridades. A simulação envolverá mais de 400 pessoas, embarcações de grande porte, helicópteros e a sonda de perfuração NS-42, que será posicionada no local da futura perfuração.
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a empresa cumpre rigorosamente todos os requisitos dos órgãos reguladores e que será instalada a maior estrutura de resposta à emergência já vista em águas profundas e ultraprofundas. O Ibama reforçou que a aprovação do conceito do PPAF não equivale à liberação para iniciar a perfuração.
A continuidade do licenciamento depende da comprovação, em campo, da viabilidade operacional do plano. A atuação da Petrobras na Margem Equatorial, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, segue protocolos rigorosos de responsabilidade social e ambiental. A empresa destaca sua experiência técnica no setor offshore brasileiro e o reconhecimento mundial em exploração em águas profundas.