Petrobras reportou um lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre de 2024 (3T24), destacando-se em meio a um cenário desafiador de queda nos preços do petróleo Brent. Outros resultados incluem ebitda recorrente de R$ 64,4 bilhões, fluxo de caixa livre de R$ 38 bilhões e geração operacional de caixa de R$ 62,7 bilhões, um dos melhores resultados da empresa. A dívida financeira foi reduzida em 2,1%, para cerca de US$ 25,8 bilhões, o menor nível desde 2008. Os investimentos somaram US$ 4,5 bilhões, com foco nos grandes projetos do pré-sal.
O conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 17,12 bilhões em dividendos aos acionistas, e a Petrobras recolheu R$ 64,4 bilhões em tributos, refletindo sua significativa contribuição social. No cenário de exportações, o petróleo se consolidou como o principal produto brasileiro, com a empresa exportando cerca de 1,9 milhão de barris por dia, respondendo por 90% da produção nacional e 31% da geração de energia primária do país.
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Além dos resultados financeiros, a Petrobras iniciou operações de novas plataformas no pré-sal, como o FPSO Marechal Duque de Caxias e o Maria Quitéria, esta última antecipada e equipada com tecnologia de redução de emissões. A empresa considera que a chegada ao Brasil do FPSO Almirante Tamandaré reforça a estratégia de ampliação da capacidade de produção no campo de Búzios, com potencial de 225 mil barris diários.
A companhia foi homenageada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) por seu estímulo à indústria naval, reconhecendo a retomada de programas de construção de embarcações de apoio a operações offshore, liderados pela Transpetro, subsidiária da Petrobras. A Petrobras também encerrou o projeto de desinvestimento da Petrobras Biocombustível (PBio), explorando alternativas para expandir sua atuação em negócios de baixo carbono.