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Petrobras registrou 725 casos de Covid-19 em um mês, diz federação de petroleiros

O avanço rápido da variante Ômicron provocou um crescimento rápido de infecções na Petrobras. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou nesta quinta, um balanço feito pela Petrobras apontou 725 casos confirmados e 1.041 suspeitos entre funcionários dos prédios administrativos e de plataformas de produção no mar, desde 15 de dezembro.

Há um mês, eram 18 contaminados e 109 suspeitos. O aumento de casos entre petroleiros foi apontado pelo GLOBO nos últimos dois dias.


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Os números foram apresentados pelo grupo de Estrutura Organizacional de Resposta da Petrobras (EOR) nesta quinta-feira a representantes da FUP, em reunião requisitada pela federação que agrega sindicatos de petroleiros em várias regiões do país.

O encontro foi agendado para discutir o avanço da contaminação por Covid-19 em dependências da empresa em todos os estados. O Rio de Janeiro lidera, com 468 casos confirmados e 670 suspeitos desde meados de dezembro.

O estado concentra a maior atividade em alto-mar da Petrobras. Na sequência, vem São Paulo, com 119 confirmados e 161 suspeitos. Segundo informações da FUP, foram contabilizados 59 óbitos de petroleiros desde 2020 relacionados à Covid-19.

Somente na base do Sindipetro Norte Fluminense, foram confirmados 1.884 casos de Covid-19 desde o começo da pandemia, 109 a mais que em 15 de dezembro.

O diretor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da FUP, Antônio Raimundo Teles, afirma que os números confirmam novo surto da doença na Petrobras. Segundo ele, a FUP e sindicatos locais já alertaram sobre essa possibilidade.

Levantamento feito pelo Sindipetro-NF aponta que foram registrados casos nas plataformas P-43, P-31, P-32 e P-56, na Bacia de Campos, com 16 contaminados e 30 suspeitos. Também há casos positivos nas plataformas P-32, P-39 e P-40, e na P-74, em Búzios, identificados na quarta.

A Petrobras ainda não se manifestou sobre o assunto.

Impacto generalizado
O aumento de casos de Covid-19, em decorrência da maior transmissibilidade da Ômicron, também afeta outros segmentos da economia.

Nos últimos dias, o GLOBO mostrou o impacto dos afastamentos entre aéreas, turismo, bares e restaurantes e em setores de grande empregabilidade, como construção civil.

Entre as aéreas, 89 voos da Azul foram cancelados nesta quinta, equivalente a 9% do total. Na Latam, foram 30, ou 4% do total. No turismo, representantes do setor registraram queda na procura por voos internacionais, mas ainda sem grandes efeitos no mercado doméstico.

Fonte: O Globo






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