No primeiro dia da Offshore Technology Conference (OTC), realizada em Houston, Texas, o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, destacou o potencial competitivo dos campos do pré-sal, que estão entre os que produzem com menor emissão por barril no mundo. O diretor participou de uma coletiva organizada pela ApexBrasil, Agência Brasileira de Promoção do Comércio e Investimento, em parceria com a Petrobras, a Agência Brasileira de Pesquisa Energética (EPE), o Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), para destacar as oportunidades de investimentos e a crescente liderança do país no setor de óleo e gás.
“O futuro da indústria de óleo e gás já começou com os investimentos no pré-sal caracterizados pela menor emissão de carbono por volume produzido. Se não entregarmos um barril com óleo produzido no pré-sal, com baixa emissão, outro barril será entregue com emissão, em média, 70% maior”, afirmou. De acordo com Rafael, o mundo vai continuar demandando óleo e gás no futuro e a produção do pré-sal poderá atender mesmo no longo prazo, com um a produção de baixo custo e baixa emissão de carbono, ressaltou.
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O diretor também reforçou que o Brasil tem potencial para investir na capacidade de ofertar gás e energia para viabilizar a elevada participação de renováveis na matriz elétrica brasileira. “A energia renovável corresponde a 85% de participação em nossa matriz de eletricidade. O gás é uma forma de tornar a geração de eletricidade com elevada participação de renováveis e ao mesmo tempo confiável, sem intermitência”, afirmou.
Em relação à matriz de transporte brasileira, o diretor destacou que os biocombustíveis têm 25% de participação no segmento, reforçando que tanto o óleo quanto o combustível renovável são aliados numa transição gradual para uma economia de baixo carbono. “Temos várias oportunidades e estamos abertos a investidores que têm visão e acreditam que Brasil pode conduzir a transição energética com segurança atuando junto ao mercado de energia”, concluiu Rafael.