A PPSA (Pré-Sal Petróleo) alcançou uma arrecadação recorde de R$ 10,32 bilhões em 2024 com a comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União, um crescimento de 71% em relação aos R$ 6,02 bilhões arrecadados em 2023. O resultado reflete o aumento da produção nos contratos de partilha e o sucesso das vendas conduzidas pela PPSA, iniciadas em 2021. Ao longo do ano, foram embarcadas 56 cargas de petróleo, totalizando 27,39 milhões de barris. Desse total, 43 cargas vieram do campo de Mero, seis de Búzios, três de Sépia, duas do Entorno de Sapinhoá, uma de Atapu e outra de Tupi. A maior parte foi comercializada por meio de contratos de longo prazo leiloados pela PPSA na B3, com a Petrobras como vencedora, enquanto as cargas de Sépia e Atapu foram vendidas diretamente. Além disso, a empresa comercializou 53,8 milhões de metros cúbicos de gás natural para a Petrobras.
Em dezembro de 2024, a PPSA registrou seu maior resultado mensal, arrecadando R$ 2 bilhões para a União, superando o recorde anterior de R$ 1,4 bilhão em agosto. Segundo Samir Awad, diretor de Administração, Finanças e Comercialização, o desempenho atual marca o início de uma trajetória crescente. As projeções indicam que, até 2030, os nove contratos de partilha comerciais em operação hoje alcançarão um pico de produção de 543 mil barris por dia, elevando a arrecadação anual para R$ 69 bilhões. Até 2034, a arrecadação acumulada poderá somar R$ 506 bilhões, contribuindo significativamente para o Tesouro Nacional.
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