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Produção de Búzios deve alcançar 2 milhões de barris por dia

Principal ativo da Petrobras, responsável atualmente por cerca de 27% da produção de óleo da companhia no Brasil, o campo de Búzios deve chegar ao final da década com a produção diária acima de 2 milhões de barris de petróleo por dia. Até lá, estarão operando no campo 12 unidades de produção, com a inclusão nos próximos anos de oito novos FPSOs ao atual quadro de 4 unidades já em operação (P-74, P-75, P-76 e P-77).

A informação é do gerente executivo da Petrobras Marcio Kahn, que participou, nesta terça-feira (17), do 3° Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, promovido pela PPSA. “Búzios é um campo de grande valor e baixo custo”, definiu Marcio, no evento online, que reuniu profissionais do setor de petróleo e gás para discutir o cenário dos próximos dez anos no Polígono do Pré-Sal. Localizado na Bacia de Santos, o campo de Búzios produz atualmente cerca de 600 mil barris diários.

Segundo o executivo, as plataformas P-78 e P-79, previstas para iniciar operação em Búzios em 2025, representam a chamada nova geração de FPSOs de alta capacidade da companhia, incorporando as lições aprendidas nos FPSOs já instalados no pré-sal, incluindo aspectos de contratação e construção. Somadas, as duas novas unidades acrescentarão a capacidade de 360 mil barris por dia à produção do campo.

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Também presente no evento, a gerente executiva de Libra, Mariana Cavassin, apresentou a tecnologia do HISEP Submarino, prevista para entrar em operação no campo de Mero 3 em 2024, e atualmente em fase de testes. O projeto pretende acelerar a produção do campo e aumentar o fator de recuperação, por meio da separação e da reinjeção submarina do gás com alto teor de CO2 produzido junto com o óleo. A executiva também destacou a contribuição da tecnologia para a mitigação dos impactos relativos à emissão de carbono, uma vez que o CO2 é reinjetado no reservatório a partir do leito marinho.

A executiva defendeu a extensão do contrato de partilha da produção, modelo regulatório válido para o campo de Libra, que prevê devolução do ativo em no máximo 35 anos. Segundo Mariana, a possibilidade de extensão do prazo, a exemplo do que ocorre no regime de concessão, reduziria incertezas para o desenvolvimento da produção e aumentaria a atratividade do setor. “A ideia é que um Projeto de Lei permita estender a atuação desse modelo, o que amplia a continuidade dos investimentos e diminui os processos de descomissionamento. O resultado é um ganho para todos: Petrobras, parceiros e sociedade”, ponderou. O Consórcio de Libra foi formado pela Petrobras (operadora, com 40%), Total (20%), Shell Brasil (20%), CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%), no primeiro leilão do pré-sal em regime de partilha, em outubro de 2013, tendo a PPSA como gestora do contrato.



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